O senador Marco Maciel (DEM-PE) defendeu o acordo ortográfico firmado
pelos países de língua portuguesa em 1990, cuja entrada em vigor está
prevista para 2010. Ele lembrou que, embora o acordo altere apenas 1,6%
da ortografia vigente em Portugal, não há naquele país consenso nos
círculos culturais e acadêmicos sobre as mudanças. O senador enfatizou
a necessidade de o Congresso Nacional discutir o assunto, para que a
vigência do acordo não sofra novos adiamentos, como os já havidos em
1998 e 2004. Tarja multimídia Discurso Vídeo Áudio Fotos
O parlamentar - que é membro da Academia Brasileira de Letras -
informou que somente em fevereiro deste ano o Conselho de Ministros de
Portugal aprovou o acordo firmado em 1990. Ainda faltam a aprovação do
Parlamento português e a sanção do presidente daquele país. Marco
Maciel citou reportagem segundo a qual embora o acordo já esteja em
vigor desde o início de 2007, com o beneplácito de Brasil, Cabo Verde e
São Tomé e Príncipe, na prática ele não existe sem a aquiescência de
Portugal.
Lembrou que o acordo foi "resultado de longas negociações" e disse
sê-lo essencial para que a língua portuguesa se torne um dos idiomas da
Organização das Nações Unidas (ONU). Desse grupo, afirmou, já
pertencem, ao lado do inglês, do francês, do chinês e do russo, o
espanhol e o árabe, embora esses representem blocos lingüísticos
menores que "os 250 milhões de lusofalantes".
Um dos motivos para que o português não integre o rol de línguas
oficiais da ONU, ressaltou Marco Maciel, é a diversidade de
ortografias, problema que o acordo ortográfico quer dirimir. Lembrou
que, antes de 1990, o português já passou por simplificações em 1911,
1931 e 1946. José Paulo Tupynambá / Agência Senado --
http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=74092&codAplicativo=2
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http://u-br.net
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