segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Fw: Lula diz que será duro contra venda de bebidas a motoristas

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Em entrevista nesta manhã ao programa semanal de rádio "Café com o
Presidente", Lula afirmou que o governo será "duro" no combate à
violência no trânsito e à venda de bebidas para motoristas.

"Beber para dirigir é irresponsabilidade. Vender bebida para motorista
é irresponsabilidade. E nisso o governo vai ser duro", afirmou.

O ministro da Justiça, Tarso Genro, que também participou da
entrevista, disse que Polícia Rodoviária Federal repetirá na Páscoa a
mega operação realizada agora no Carnaval.

O ministro avisou que não haverá flexibilização com relação à proibição
da venda de bebidas alcoólicas nas estradas, mas defendeu que o
Congresso discuta a melhor maneira de regulamentar essa restrição.

"A medida provisória tem um sentido. Qual é o sentido dela? Não é
proibir as pessoas de beberem, nem proibir as pessoas de venderem a
bebida. É inibir o uso do álcool pelos motoristas. E esse sentido
fundamental não vai ser mudado em nada", garantiu. "Agora, obviamente,
um processo de regulamentação, no processo de discussão que vai haver
no Congresso, essas questões podem ser aperfeiçoadas", completou Tarso
Genro.

O presidente Lula também aproveitou para destacar que mais importante
do que as medidas impostas pelo governo, é a fiscalização feita pela
família.

"A medida provisória é um instrumento legal. A Polícia Rodoviária é um
outro instrumento. As estradas com qualidade são um outro. Tudo isso é
um conjunto de coisas que pode evitar acidentes fatais ou acidentes até
menores. Agora, o que vai evitar mesmo é a comunhão das famílias. As
pessoas têm que se cobrar. Uma mulher não pode entrar no carro se ela
percebeu que o marido bebeu. Um filho precisa cobrar do pai que ele não
pode beber. Um pai precisa dizer para o filho que ele não pode pegar o
carro, encher a cara e sair fazendo corrida nas estradas. Ou seja, se
houver um processo coletivo de educação sobre a responsabilidade de não
beber vai ser melhor para todo mundo", concluiu Lula. (Soraia Costa)

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