quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Garibaldi critica Judiciário, excesso de MPs e cobra participação de Lula para aprovar reformas
Sentado ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, no plenário do Congresso, o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), criticou nesta quarta-feira o Poder Judiciário, o excesso de medidas provisórias editadas pelo Poder Executivo e cobrou maior participação do presidente Lula na aprovação das reformas política e tributária. Garibaldi não se intimidou com a presença dos representantes dos outros Poderes e chegou a desculpar-se com Mendes e Lula pelas críticas. "Desculpem, talvez seja o fato de que esteja quase me despedindo que me dá essa coragem. O fato de deixar no dia 1º de fevereiro a presidência do Senado já me dá esse sentimento de que, da presidência desta Casa, eu só quero levar comigo a certeza de que eu não me omiti diante do que eu vi. Dizem que o pior pecado é o da omissão", afirmou durante discurso na cerimônia em comemoração pelos 20 anos da Constituição Federal. Dirigindo-se a Lula, Garibaldi disse que o excesso de medidas provisórias editadas pelo Executivo paralisam as atividades do Congresso. "Na Constituinte, quando o processo não andava, nem com Ulysses Guimarães à frente, passava-se uma semana sem votar, segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Hoje se passa um mês sem votar porque as medidas provisórias trancam a pauta tanto da Câmara quanto do Senado", disse. Leia mais (05/11/2008 - 12h57)
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