terça-feira, 18 de novembro de 2008
Justiça do MS suspende processos contra mulheres que fizeram aborto
Dos 10 mil casos de aborto praticados em uma clínica clandestina de Campo Grande (MS), somente 150 mulheres foram indiciadas pela Justiça do Mato Grosso do Sul. Além delas, cerca de 1.250 serão investigadas pela Polícia Civil do Estado. Os demais casos --cerca de 8.000-- foram prescritos porque ultrapassaram o período de oito anos. De acordo com a delegada Regina Márcia Rodrigues Mota, a Clínica de Planejamento Familiar, administrada por Neide Mota Machado, médica e dona da clínica, funcionou por cerca de 25 anos na cidade. As investigações tiveram início após uma entrevista veiculada na TV Globo, em março de 2007. À época, o Ministério Público solicitou a busca das fichas das pacientes da clínica. As mulheres que foram indiciadas receberão a suspensão condicional do processo, que funciona como uma pena alternativa. "Elas não serão julgadas pelo Tribunal do Júri e, durante um período de dois anos, ficarão livres, porém, não poderão cometer nenhum delito", afirma a delegada. Leia mais (18/11/2008 - 21h21)
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