terça-feira, 4 de novembro de 2008
Exército e governo do Rio divergem sobre remessa de fuzis pelos Correios
O envio de 80 fuzis encomendados pelo Bope (Batalhão de Operações Especiais), da Polícia Militar, gerou conflito entre o Exército e a Secretaria de Segurança do Rio. Enquanto o Exército, responsável pela empresa fabricante dos fuzis, argumenta que o envio da encomenda pelos Correios está dentro da lei, a secretaria alega que o contrato previa o transporte das armas com escolta e por empresa especializada. Em nota, a Secretaria de Segurança afirmou que o Bope foi "surpreendido" quando recebeu ligação de representantes dos Correios informando que havia recebido as caixas com os 80 fuzis. "Nunca uma compra da secretaria teve a orientação de ser enviada pelos Correios", diz a nota. Nesta terça-feira, a secretaria informou ter enviado ofício à Imbel, fabricante dos fuzis, no qual pede esclarecimentos sobre a decisão de enviar as armas pelos Correios, que a pasta considera irregular. No documento, alega que o local de entrega combinado por contrato era a sede do Bope, em Laranjeiras (zona sul do Rio), e que a Imbel só poderia transportar pelos Correios até cinco armamentos pesados. Leia mais (04/11/2008 - 18h46)
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