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O primeiro-secretário do Senado, senador Efraim Morais (DEM-PB), divulgou nesta sexta-feira (25) nota de esclarecimento em relação aos valores dos contratos de empresas de comunicação. Em resposta a matérias publicadas nos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo de hoje (25), o parlamentar afirma que os gastos com os contratos têm valor de R$ 48 mil por ano, e não por mês, como divulgado pela imprensa.
O primeiro-secretário, no entanto, não contestou as contratações de empresas de comunicação que beneficiam senadores de seu estado. O parlamentar é acusado de contratar sem licitação quatro empresas paraibanas para exibir um banner do Senado e divulgar notícias de senadores da Paraíba. Efraim se limitou a argumentar sobre o serviço prestado.
“Este não se refere somente à aposição de um banner do Senado, mas envolve a divulgação de matérias de interesse nacional e regional, chamadas na primeira página do site contratado e comprovação do número de cliques registrados pelo link do Senado no site do prestador de serviços”, defendeu Efraim em nota.
As quatro empresas contratadas são a MMF Comunicação e Fatos, Paraíba Internet, Rádio e TV Paraibana e Rogéria Pontes (RPN), havendo ainda contratação da Agência Nordeste para “redistribuir” notícias da Agência Senado. De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, outras empresas não apadrinhas pelo primeiro-secretário, como a Agência Amazônia, tiveram o contrato rejeitado.
Há dois anos no cargo, Efraim foi acusado em seu primeiro mandato de ser autor de um "trem da alegria" que permitiria a contratação, para cada um dos 81 senadores e 16 líderes, de mais um assessor técnico, com salário de R$ 9,97 mil. O primeiro-secretário também foi envolvido no episódio em que sua chefe de gabinete teria sido uma das financiadoras da campanha de seu filho, Efraim Filho (DEM), para a Câmara. (Renata Camargo)
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