A Câmara analisa a Medida Provisória 421/07, que eleva o salário mínimo
para R$ 415 - valor que está em vigor desde o dia 1º de março. O novo
valor representa um aumento de 9,21% sobre o salário mínimo anterior,
de R$ 380. O reajuste obedece às regras estipuladas pelo Projeto de Lei
01/07, que prevê aumento pela inflação mais a variação do Produto
Interno Bruto (PIB) de 2006. A proposta também prevê a antecipação do
reajuste em um mês a cada ano até que ele seja concedido a partir de
janeiro em 2010. O projeto já foi aprovado pela Câmara, mas aguarda
votação no Senado.
Apesar do aumento de 9,21%, o Dieese calcula que o salário mínimo
necessário para pagar despesas de alimentação, moradia, saúde,
educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência de uma
família em São Paulo teria de ser de R$ 1.924,69. O supervisor técnico
do órgão em Brasília, Clóvis Scherer, afirma, no entanto, que é
importante ressaltar o ganho real do mínimo ao longo dos anos. "Embora
nós mantenhamos a nossa divulgação do salário mínimo necessário, nós
reconhecemos também que, na presente década, e, em particular, a partir
de 2004, o salário mínimo vem sendo reajustado acima da inflação que
têm contribuído para a elevação do seu poder de compra", declarou. "O
acordo também garante maior previsibilidade para os agentes econômicos
e há uma vinculação clara entre o aumento real do salário mínimo e o
desempenho econômico global do país", acrescentou.
Conheça a tramitação de MPs
Notícias anteriores:
Comissão conclui votação do projeto do salário mínimo
Da Redação/ND
Com informações da Rádio Câmara
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http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=117941
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http://u-br.net http://www.abusar.org/FELIZ_2008.html
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