Os “movimentos sociais” de estimação do PT voltaram a atacar nesta semana. Ontem, um grupo de integrantes do MST invadiu fazenda da Cutrale em Borebi (SP) e anunciou a ocupação de mais duas fazendas em Pernambuco. Hoje, integrantes da Via Campesina bloquearam as portarias do Ministério da Fazenda em Brasília. Segue a reportagem da Folha Online, voltamos na sequência:
Cerca de 2.000 integrantes da Via Campesina ocupam na manhã desta terça-feira (23) a entrada do Ministério da Fazenda, em Brasília. Eles bloqueiam as portarias do edifício para impedir a entrada das pessoas. Não há relato de distúrbios e violência.
Segundo a Via Campesina, o objetivo da ocupação é retomar as negociações de uma série de reivindicações relativas à dívidas dos pequenos agricultores, o contingenciamento do orçamento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e os cortes previstos para 2012.
Ontem, cerca de 400 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) invadiram uma fazenda da empresa Cutrale no município de Borebi (308 km de São Paulo). O MST afirma que a fazenda pertence à União, é ocupada irregularmente pela Cutrale e deveria ser destinada à reforma agrária.
A assessoria de imprensa da Cutrale enviou nota na tarde desta segunda-feira lamentando a ocupação e afirmando que “já demonstrou a legalidade na aquisição dessa propriedade agrícola”.
O MST anunciou ainda a invasão de duas fazendas na região do agreste do Estado de Pernambuco no domingo (21). As ações, segundo a coordenação do movimento, marcam o início da jornada de lutas pela reforma agrária em Pernambuco.
O movimento já havia anunciado a montagem de um acampamento em Brasília e a ação faz parte da Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária, iniciada nesta segunda.
Comentário
Para quem não se recorda, eis o vídeo da primeira invasão do MST à fazenda da Cutrale em SP:
Clique aqui para assistir o vídeo inserido.
Passados dois anos da depredação, nenhum integrante do grupo foi punido. Talvez a foto que abre este post ajude a explicar por que eles continuam agindo dessa forma.
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