segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Desculpa por tortura faria bem a militares, diz pesquisadora da Unicamp
Pesquisadora do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Unicamp e autora do livro "Um acerto de contas com o futuro: a anistia e suas conseqüências", Glenda Mezarobba afirmou que um pedido de desculpas oficial faria bem às Forças Armadas, informa nesta segunda-feira reportagem de Ana Flor, publicada pela Folha (a íntegra está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL). "Acreditamos que as Forças Armadas são comandadas por indivíduos democráticos, sem ligações com o regime autoritário. A instituição de hoje não tem ligação, queremos acreditar, com as atrocidades que foram cometidas no regime militar. É importante que os mais altos cargos da corporação sinalizem isso. É uma obrigação da instituição reconhecer erros, dizer que não se repetirão. Será muito salutar para sua imagem. Os militares de hoje ainda caminham sobre a linha tênue que divide presente e horrores do passado", disse Mezarobba em entrevista à Folha. Segundo a reportagem, para a pesquisadora, é uma "falácia" defender a não-revisão da Lei de Anistia --texto que já passou por revisões--, mas não há necessidade de mexer no texto legal. O importante, de acordo com Mezarobba, é dar à lei uma correta interpretação, sob a ótica dos direitos humanos. Leia mais (10/11/2008 - 11h10)
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