sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Em encontro no Sul, líder do MST chama tratado de Itaipu de "roubo vergonhoso"

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As promessas feita pelo presidente do Paraguai, Fernando Lugo, de revisar o Tratado de Itaipu encontram forte ressonância entre no MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Defensor da renegociação dos contratos da hidrelétrica binacional, Egídio Brunetto, integrante da direção nacional do MST, chamou o tratado de "roubo vergonhoso". "Os acordos foram feitos por ditaduras corruptas. O acordo foi um roubo em relação ao Paraguai dos mais vergonhosos, é um roubo institucionalizado, porque o preço é injusto e não permite que eles possam negociar a energia", disse Brunetto, ontem em Sarandi, onde o MST realiza o seu encontro nacional. Itaipu se tornou o principal contencioso entre Brasil e Paraguai desde a chegada de Lugo --um ex-bispo esquerdista-- ao poder. O Tratado de Itaipu, firmado em 1973, estabelece que os paraguaios vendam ao Brasil o excedente da energia produzida na usina como meio de pagar metade da dívida global pela construção, de US$ 19,6 bi. O Paraguai, que fica com 3% da energia produzida pela hidrelétrica, recebe US$ 400 milhões/ano pela energia. Leia mais (23/01/2009 - 08h03)

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