sábado, 13 de dezembro de 2008

UNE e OAB usam 40 anos do AI-5 para cobrar abertura dos arquivos da ditadura

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Os 40 anos da edição do AI-5 (ato institucional que endureceu a ditadura militar brasileira) reacenderam a discussão sobre a abertura dos arquivos do regime (1964-1985) e as punições aos militares que torturaram presos políticos nesse período. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e a UNE (União Nacional dos Estudantes) defendem que o governo federal torne públicos os arquivos da ditadura como forma de esclarecer à sociedade detalhes do que ocorreu durante o regime militar. "Eu já afirmei que não podemos confundir anistia com amnésia. Nós temos de saber o que aconteceu durante a ditadura militar. Se não soubermos, erros serão repetidos, como já foi dito. Mas o mais grave: a história poderá ser contada de forma diferente, de modo que os vencedores passarão a ser vencidos e os heróis passarão a ser vilões", disse o presidente da OAB, Cezar Britto. A OAB já ingressou com ações no STM (Superior Tribunal Militar) para que o órgão investigue as suspeitas de destruição de parte dos arquivos da ditadura. A entidade também solicita que a tortura seja reconhecida como crime de "lesa humanidade", imprescritível pela legislação brasileira. Leia mais (13/12/2008 - 10h02)

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