terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Aumenta pressão para cessar fogo na Faixa de Gaza

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A pressão para acontecer um cessar-fogo entre Israel e o grupo radical islâmico Hamas cresceu hoje (29). O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas defendeu o fim das hostilidades e o governo dos Estados Unidos pediu ao Hamas o fim dos ataques com foguetes a Israel.

Um porta-voz da Casa Branca disseque o Hamas deve parar as agressões e aceitar um cessar-fogo durável. "Com o objetivo de deter a violência, o Hamas deve parar com o disparo de foguetes dentro de Israel e deve concordar em respeitar um cessar-fogo durável e sustentável", disse o porta-voz da Casa Branca Gordon Johndroe. "Esse é o objetivo que todas as partes deve estar empenhadas. É nisso que os Estados Unidos estão trabalhando."

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se uniu hoje ao apelo do Conselho de Segurança (CS) para  o fim imediato de todo ato de violência e atividades militares em Gaza. Ban também pediu a Israel que permita chegar a ajuda humanitária à região.

O gabinete do presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciou que o líder europeu tem mantido conversas constantes com seu colega egípcio, Hosni Mubarak, sobre a crise.  O Palácio do Eliseu confirmou também que a ministra das relações exteriores de Israel, Tzipi Livni, deve se encontrar com Sarkozy em Paris no começo de 2009.

Bombardeios

Apesar da pressão, Israel continua com os ataques aéreos no território palestino. Tanto que o chefe-adjunto do Estado Maior israelense, general Dan Harel, prometeu hoje (29) que nenhum edifício do Hamas na Faixa de Gaza continuará em pé depois da operação militar iniciada no sábado.

"Esta operação é diferente das anteriores. Não estamos apenas combatendo terroristas e lança-foguetes, mas sim todo o governo do Hamas", alertou o general, segundo a agência France Presse.

Até o momento, a ofensiva israelense contra o movimento islâmico Hamas na Faixa de Gaza deixou desde sábado pelo menos 57 mortos civis, entre eles 21 crianças, de um total de 320 pessoas mortas, afirmou nesta segunda-feira a ONU, citando dados obtidos de fontes médicas. Outras 1.420 ficaram feridas por causa dos ataques. (Mário Coelho)

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