URL: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1051
Na América Latina, reina a bagunça de sempre, com apenas o Chile, a Colômbia e o Peru mantendo a inflação de preços entre 3 e 4%.
Nos EUA, a coisa segue aparentemente pior. Estatísticas coletadas pelo mundialmente renomado economista John Williams -- que se especializou em compilar dados utilizando estatísticas baseadas meramente nas metodologias que eram as oficialmente utilizadas pelos governos anteriores (foi o governo Bill Clinton quem fez a última alteração da metodologia de cálculo da inflação, o que deixou as estatísticas bem mais brandas) -- mostram que a verdadeira inflação de preços está na casa dos 11% ao ano. E o desemprego real chega aos 23%.
Na União Europeia, a inflação de preços anual está em 3,1%. Pode parecer pouco, mas quando se considera que a média histórica sempre foi de 2%, quando se considera que se trata de estatísticas governamentais (logo, sempre com indicadores mais brandos) e, principalmente, quando se considera o fato de a região estar em recessão, tal cifra é significativa.
Na China, o altamente suspeito índice divulgado pelo governo aponta alta anual de 6,4%, a maior em três anos (o preço dos alimentos subiu 14,4% nesse mesmo período) e a segunda maior em 14 anos.
Até mesmo a Nova Zelândia cedeu e já apresenta inflação anual de preços de 5,3%.
A pergunta a ser respondida é: por que só agora?
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