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Em entrevista ao jornal argentino Clarín, o presidente Lula disse ser possível que uma mulher suceda-o na presidência da República em 2010. “Eu digo que vou eleger meu sucessor. Não posso decidir quem é, mas posso assegurar que há muitas possibilidades de que seja uma mulher”, afirmou ele, na reportagem publicada hoje (8).
O petista não confirma o nome. “Será sua chefe de gabinete [sic], Dilma Rousseff?”, pergunta o Clarín. A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma, é uma das cotadas para suceder o petista, mas a candidata à prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, corre por fora.
O jornal insistiu se o próximo presidente não poderia ser um homem, mas Lula disse que isso será discutido pelo PT só a partir do próximo ano.
Independentemente disso, ele assegura que um aliado vai continuar no Planalto graças às melhores condições econômicas do Brasil. A situação vai gerar certo conforto para a base aliada, no entender de Lula. “Vamos estar com economia em crescimento, uma renda per capita em ascensão, os trabalhadores melhorarão, os pobres serão menos pobres. Isso é o que garante uma eleição.”
Lula disse que seu sucessor vai enfrentar um problema “sério”. “Terá que fazer mais que um metalúrgico”, provocou. “Não pode passar à história como alguém que fez menos que um torneiro mecânico.”
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