URL: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=767
Atualmente, é bastante comum aceitarmos sem questionamentos a ideia completamente falaciosa de que, por algum motivo, a proteção policial, o acesso ao sistema judiciário e até mesmo o acesso a uma acessória jurídica são um "direito" dos cidadãos. Entretanto, por maior que seja o esforço, defender a ideia de que tais serviços devem ser fornecidos "gratuitamente" (isto é, por meio da tributação) faz tanto sentido quanto dizer que aparelhos de televisão devem ser fornecidos para absolutamente todas as pessoas do país "à custa do erário". Ou o indivíduo tem o direito de não tomarem sua vida, sua liberdade e sua propriedade, ou ele não tem direito algum. Caso ele tenha esse direito, então nada pode justificar que ele seja obrigado a subsidiar as benesses de outra pessoa, inclusive sua proteção policial.
Ou um indivíduo assume a responsabilidade de manter sua própria vida, ou ele é um irresponsável. Caso ele a assuma, então ele deve ganhar por conta própria os meios necessários para sua sobrevivência, pagando ele próprio por suas necessidades e prazeres.
Em uma sociedade livre, a proteção policial, como qualquer outro serviço, seria algo ofertado em bases contratuais, e somente para aqueles que estivessem dispostos a, e fossem capazes de, pagar por ela. Em uma sociedade de livre mercado, os serviços policiais poderiam ser financiados de quatro maneiras.
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