quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

As distorções geradas pelos sindicatos e pela política de salário mínimo

URL: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1233


1.jpgOs salários determinados por um mercado livre e desimpedido tendem para um nível que permite àqueles que quiserem trabalhar conseguir emprego, e aos que desejarem contratar trabalhadores empregar tantos quantos desejam.  Tende para aquilo que hoje em dia é denominado de pleno emprego.  Onde não houver interferência do governo e dos sindicatos no mercado de trabalho só pode existir desemprego voluntário.  Mas tão logo uma pressão externa ou uma coerção, seja da parte do governo, seja da dos sindicatos, tenta elevar os salários acima do valor de mercado, surge o desemprego institucional. 

Se o salário mínimo se aplica apenas a algumas ocupações, enquanto outros setores do mercado de trabalho continuam livres, os que por esse motivo perderam o seu emprego tentarão empregar-se nos setores livres, aumentando assim a oferta de trabalho nos mesmos.  Se o sindicalismo se restringir principalmente à mão de obra qualificada, o aumento salarial conseguido pelos sindicatos não conduzirá ao desemprego institucional; simplesmente diminuirá o nível salarial nos setores em que os sindicatos não são tão eficientes ou não existem.  A consequência natural do aumento salarial para os trabalhadores organizados é uma queda salarial para os trabalhadores não organizados.  Mas, com a generalização da interferência governamental sobre os salários e com o apoio que o estado vem dando ao sindicalismo, as coisas mudaram.  O desemprego institucional tornou-se um fenômeno de massa crônico e permanente.

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