sexta-feira, 7 de março de 2008

Fw: CGU divulga gastos com cartão de ex-ministra

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A assessoria de Comunicação Social da Controladoria-Geral da União
(CGU) anunciou hoje (7) a conclusão do relatório sobre os gastos com
cartão corporativo praticados pela ex-ministra Matilde Ribeiro
(Secretaria de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR) em 2007. Segundo
a CGU, dos R$ 171.556 mil em despesas registrados no cartão da
ex-ministra, R$ 22.405 mil até agora não foram "suficientemente
justificados".

A CGU estabeleceu prazo de 30 dias, solicitado pela própria Matilde,
para que sejam apresentadas explicações que justifiquem a razão dos
pagamentos de hora extra a motoristas. O valor referente a esses
gastos, ainda segundo a CGU, é de R$ 19.245 mil, e seria "remanescente"
da diferença entre os valores não justificados e o total restituído
pela ex-ministra (R$ 2.815 mil), diante do total considerado de
"imediata restituição" (R$ 2.920 mil).

Transporte, alimentação e afins

O aluguel de veículos foi o fator responsável pela grande parte do
dispêndio de Matilde Ribeiro: foram R$ 127,7 mil gastos com o
benefício. Em relação a esse item, a CGU já havia ordenado a devolução
de R$ 1.185 mil, mesmo diante do fato de ter aceitado boa parte das
justificadas expostas pela Seppir para os gastos. A empresa Localiza
foi a grande beneficiada com a contratação dos serviços pela então
ministra Matilde.

Os auditores da CGU querem saber qual foi a necessidade de pagamento de
horas extras a motoristas, sendo que até o momento a ministra e sua
equipe não apresentou justificativas adequadas. Em 80% das locações
houve esse tipo de gasto. A Seppir solicitou à CGU 30 dias para
apresentar seus esclarecimentos.

A ministra gastou R$ 5,5 mil em alimentação, ou 3,2% do total
registrado no cartão. Para esse item, a auditoria da CGU determinou a
devolução de R$ 745,80 (despesas "inelegíveis ou feitas com mais de um
comensal"). Já os gastos com hospedagem totalizaram R$ 37,8 mil (ou 22%
do montante). O item "outras despesas" rendeu um total de R$ 511,16, e
registrou despesas em loja isenta de taxas de importação, em aeroporto
internacional (R$ 461 gastos apenas nessa loja). (Fábio Góis)

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