quinta-feira, 30 de junho de 2011
'Vizinhos do crack': Convivência com os 'zumbis'
http://videos.band.com.br/Exibir/Vizinhos-do-crack-Convivencia-com-os-zumbis/2c9f94b52e757fcd012e9ccfba691105
O crack domina boa parte do centro de São Paulo e os moradores dessa região são obrigados a mudar sua rotina para conviver com os chamados “zumbis”, os viciados em crack. Três em cada dez moradores do centro utilizam drogas e incomodam os moradores da região.
"A cada R$ 1 investido em transporte público, governo dá R$ 12 em incentivo para carro e moto" - R7 | Rede Nossa São Paulo
incentivo para carro e moto" - R7 Compartilhe com seus amigos
Publicado em: 30/06/2011 - 18:56
Estudo do Ipea atribui a essa relação de valores o aumento da frota
particular no país Do R7
A cada R$ 12 gastos em incentivos ao transporte particular, o governo
investe R$ 1 em transporte público. A constatação foi feita pelo Ipea
(Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) no estudo sobre a
mobilidade urbana no Brasil, divulgado na última quarta-feira (25). A
pesquisa considera as três esferas de governo do país: municipal,
estadual e federal.
A pesquisa considera esse desequilíbrio de valores gastos em incentivos
como um dos fatores responsáveis pelo aumento do número de carros e
motos no país e, por consequência, dos congestionamentos. "Muitas
vezes, essas políticas não são percebidas claramente pela população por
envolver omissão do poder público", diz o texto.
Entre os subsídios considerados pelo Ipea está a isenção de IPI
(Imposto sobre Produto Industrializado) dada aos carros de baixa
cilindrada, os chamados carros populares. "Enquanto os veículos acima
de 2.000 cilindradas pagam 25% de IPI e aqueles entre 1.000cc e 2.000cc
pagam 13%, os veículos de até 1.000cc pagam 7% e os comerciais leves,
8%". Por 1.000 cc, entende-se veículos 1.0.
Considerando essas variações de percentual por categoria, o instituto
estima que o governo deixe de arrecadar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 7,1
bilhões somente com a isenção do IPI por ano. Já os ônibus e trens
recebem de R$ 980 milhões a até 1,2 bilhão em isenção de impostos.
O instituto ainda calcula que o governo deixa de arrecadar cerca de R$
7 bilhões ao ano dando estacionamento gratuito aos carros nas vias
públicas. Vale ressaltar que o Ipea considera esta estimativa
conservadora, uma vez que o valor médio de estacionamento utilizado
para o cálculo foi de R$ 3 por quatro horas.
Somados a isenção do IPI com a dos estacionamentos nas vias públicas,
os veículos individuais recebem aproximadamente 90% de todos os
subsídios dados pelo governo para mobilidade urbana.
Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, técnico de Planejamento e Pesquisa
do Ipea, defende o equilíbrio da distribuição financeira de recursos.
- Nós defendemos que o governo destine mais investimentos na
infraestrutura da mobilidade urbana, pois o aumento do uso de veículos
particulares aumenta a poluição, os congestionamentos e o número de
acidentes nas regiões metropolitanas.
Inflação
Além da questão do subsídio, o estudo apontou outras razões para a
piora do transporte público do país. De 1995 até hoje, as tarifas de
ônibus subiram cerca de 60% mais que a inflação. Para chegar à
conclusão, o instituto considerou o INPC (Índice Nacional de Preços do
Consumidor), que é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) todos os meses. O Ipea colheu dados de dez
regiões metropolitanas (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo
Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e
Brasília) e da cidade de Goiânia.
Outro dado trazido pelo estudo é que o brasileiro perdeu mais tempo em
média no trânsito em seu deslocamento da casa para o trabalho. Baseado
em cálculos das Pnads (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de
1992 e 2008, o Ipea concluiu que o tempo médio subiu de 37,9 minutos
para 40,3 minutos. Houve também um aumento na quantidade de pessoas que
ficam mais de uma hora no trajeto de casa para o trabalho, de 15,7%
para 19%.
"Esses dados mostram que as políticas de mobilidade adotadas não estão
sendo suficientes para conter a degradação do trânsito urbano", diz o
texto. -- http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/16485
--
Banda larga popular já nasce defasada, revela estudo
URL: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/banda-larga-popular-ja-nasce-defasada-revela-estudo
Segundo pesquisa do CGI.br, o brasileiro está deixando de contratar velocidades inferiores a 1 Mbps, prevista pelo Plano Nacional de Banda Larga
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Emenda obriga governo estadual a apresentar Programa de Metas | Rede Nossa São Paulo
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Publicado em: 30/06/2011 - 11:25
Gestão Pública
Notícias
Outras
O governador do Estado de São Paulo, eleito ou reeleito, terá que
apresentar o Programa de Metas de sua gestão até 90 dias após sua
posse. O Programa de Metas deve conter as prioridades, as ações
estratégicas, os indicadores e metas quantitativas para cada um dos
setores da administração pública estadual e para cada uma das regiões
administrativas, cidades e secretarias estaduais.
Isto é o que determina a Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
apresentada nesta quarta-feira, 29/6, pelo 1º secretário da Assembleia
Legislativa, deputado Rui Falcão (PT). A PEC foi inspirada no trabalho
do Movimento Nossa São Paulo: Outra Cidade, denominada Rede Nossa São
Paulo, desde outubro de 2010, para que promover iniciativas que possam
recuperar para a sociedade os valores do desenvolvimento sustentável,
da ética e da democracia participativa.
Rui Falcão explica que a PEC acrescenta os artigos 46-A e 46-B, no
Capítulo 3, Seção I "Do Poder Executivo, que dispõe sobre a
obrigatoriedade de elaboração e cumprimento do"Programa de Metas"pelo
Poder Executivo."A ideia é a de promover maior compatibilidade entre os
programas eleitorais e os programas do governador eleito, valorizando e
qualificando o debate eleitoral e o exercício do voto e da cidadania",
observa.
Além disso, acrescenta, a iniciativa propicia à população do Estado de
São Paulo avaliar e acompanhar as ações, obras, programas e serviços
realizados pelo Poder Executivo Estadual durante cada mandato."A
proposta também aperfeiçoa a eficiência da gestão pública estadual que
passaria a trabalhar com indicadores e metas a serem atingidas no final
de cada gestão, a exemplo da prática de excelência de grandes
organizações públicas e privadas bem-sucedidas", pondera Falcão.
Outras vantagens, segundo o autor da PEC, são: permitir maior
continuidade nas políticas públicas bem-sucedidas; melhorar a gestão e
a qualidade dos gestores das políticas públicas que estariam
comprometidos com o cumprimento das metas; melhorar a qualidade dos
indicadores e dos instrumentos de avaliação e do acompanhamento das
políticas públicas; promover e aprofundar a democracia participativa e,
por fim, valorizar a cidadania e a integração entre a população e as
atividades públicas.
Autor: Da assessoria da 1ª secretaria --
http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/16467
--
"SP terá de reciclar pelo menos 10% de seu entulho" - O Estado de S.Paulo | Rede Nossa São Paulo
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Publicado em: 30/06/2011 - 11:44
Meio Ambiente e Saneamento
Notícias
Cidade de São Paulo
Prefeitura faz contrato de R$ 88,4 milhões para dobrar retirada de
resíduos das ruas
Diego Zanchetta e Rodrigo Burgarelli - O Estado de S.Paulo
A Prefeitura de São Paulo vai finalmente começar a reciclar o entulho
de obras e da construção civil. Orçado em R$ 88,4 milhões, um novo
contrato colocado ontem em consulta pública vai dobrar o volume de
resíduos sólidos retirado das ruas da cidade e de obras públicas.
A medida do governo municipal visa a acabar com os atuais contratos
emergenciais de 2006, de R$ 30 milhões por ano, e atende à Política
Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada no ano passado, ao implementar
as centrais de triagem e reciclagem nos aterros. Ainda não há prazo
definido para a licitação.
Hoje as quatro empresas responsáveis pelo serviço recebem até 78 mil
toneladas de resíduos sólidos recolhidos mensalmente por empresas de
caçamba credenciadas, dos 42 ecopontos e de obras dos governos
municipal e estadual - todo o volume é hoje enterrado em aterros
localizados na capital, o que é condenado por ambientalistas,
principalmente pelo alto valor agregado desse tipo de material.
"O entulho reciclado é melhor para a construção civil do que a própria
matéria-prima, porque ele já possui cimento e dá mais liga. É um
absurdo São Paulo não ter esse serviço até hoje", disse Nina Orlow,
integrante do Grupo de Trabalho de Meio Ambiente da Rede Nossa São
Paulo. Com o novo contrato, serão levadas para os aterros até 156 mil
toneladas de entulhos por mês.
O edital determina que pelo menos 10% de todo o entulho seja reciclado,
mas a expectativa é de que a empresa vencedora acabe reciclando bem
mais do que isso, por causa dos lucros que pode retirar com a venda dos
materiais. Os recicláveis que não forem reutilizados deverão ser
aterrados de maneira que, futuramente, possam ser retirados e levados
às centrais de reciclagem.
Divisão. O contrato vai dividir a cidade em três regiões e uma empresa
diferente ganhará cada lote. Cada uma delas terá de construir um aterro
provisório na sua região, uma central de triagem para separar o entulho
bom e o rejeito e uma usina de reciclagem que possa processar até 30
toneladas de resíduos por hora.
Apesar de ser coibido desde o ano passado com cadeia ou multa de R$ 10
mil, o descarte irregular de entulho, considerado o principal vilão das
enchentes que atingem a cidade, continua sendo feito em São Paulo às
margens de córregos, do Rio Tietê e em terrenos baldios na periferia. A
Serra da Cantareira é outro alvo de caçambeiros clandestinos que querem
escapar das taxas dos aterros autorizados pela Prefeitura. Ao todo, a
cidade tem cerca de 1.500 pontos viciados, onde é feito o descarte
ilegal de entulho, segundo mapeamento da administração municipal.
Com o novo contrato, o governo quer garantir, por exemplo, a retirada
de toneladas de entulho que serão produzidas por grandes obras públicas
previstas para 2012, como a construção de um túnel de 2,4 km até a
Rodovia dos Imigrantes e de 150 novas escolas de ensino infantil.
Os resíduos recicláveis são de dois tipos: entulhos de construção,
demolição, reforma e reparados, como telhas, concreto, tijolos,
argamassa e blocos, e resíduos recicláveis, como plástico, papel, vidro
e metais. A consulta pública aberta ontem diz que a empresa contratada
também será responsável pela reciclagem, mas não foi especificado como
e quem vai ficar com o montante arrecadado com a venda desse material.
Fora de SP. A licitação autoriza empresas a manter aterros em outras
cidades da Região Metropolitana de São Paulo. Mas a distância mínima
das regiões atendidas deve ser de seis quilômetros. As quatro empresas
responsáveis hoje por recolher entulho - Qualix, Marquise, Iudice e
Essencis - poderão participar da concorrência.
Desperdício
18 mil
toneladas de resíduos sólidos são recolhidas todos os dias das ruas da
capital, incluindo lixo doméstico, hospitalar e de entulho
35%
do total recolhido de resíduos
sólidos poderia hoje ser reciclado na capital, segundo estimativas de
empresas de limpeza urbana
1%
é, no entanto, o montante hoje reciclado em São Paulo
1
casa é jogada fora a cada três outras construídas em São Paulo, por
causa do desperdício dos entulhos que poderiam ser reciclados, segundo
estudo do consultor da ONU na capital Sabetai Calderoni --
http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/16468
--
Coro crítico aponta prejuízos caso haja fusão - DCI
isabella holanda
são paulo - A reação à jogada do empresário Abílio Diniz, que recebeu
apoio do governo brasileiro para defender a fusão entre o Grupo Pão de
Açúcar (GPA) e o Carrefour, teve partes ácidas. Especialistas em varejo
entrevistados pelo DCI ecoaram aspectos negativos da possível
concentração do setor supermercadista no Brasil. Alguns deles acreditam
que o negócio pode não ser concretizado e questionam o aporte público
de R$ 3,91 bilhões estudado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento
(BNDES) para viabilizar a união das empresas. --
http://www.dci.com.br/Coro-critico-aponta-prejuizos-caso-haja-fusao-11-379253.html
--
quarta-feira, 29 de junho de 2011
"Prefeitura veta, mas Rodoanel vai ter atalho para marginal" - Folha de S.Paulo | Rede Nossa São Paulo
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Publicado em: 29/06/2011 - 17:00
Notícias
Transporte e Mobilidade Urbana
Cidade de São Paulo
Mesmo contrariando parecer do município e sob oposição de
ambientalistas, Estado obtém licença do trecho norte
Obra de R$ 6,1 bi, que margeará a Cantareira, prevê desmatamento e a
retirada de 2.000 famílias, entre outros
JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO
Sob protesto de ambientalistas e contrariando o veto da Prefeitura de
São Paulo a um atalho para a marginal Tietê, o Conselho Estadual do
Meio Ambiente concedeu ontem licença prévia para o trecho norte do
Rodoanel, a maior obra viária do governo Geraldo Alckmin (PSDB).
Foram 23 votos favoráveis à obra, mas todos os sete representantes de
ONGs ambientalistas votaram contra.
A rodovia terá 44 km, custará R$ 6,1 bilhões e conectará o trecho oeste
à via Dutra, margeando por 20 km a serra da Cantareira, um dos
principais mananciais da capital.
Do caminho serão retiradas 2.000 famílias, 343 indígenas e o
equivalente a 140 campos de futebol de vegetação. Uma centenária
paineira em Guarulhos, porém, levou ao desvio do traçado.
A licença manteve a ligação com a marginal Tietê por meio da avenida
Inajar de Souza, na zona norte, contrariando pedido da prefeitura.
Por ser uma via expressa, o Rodoanel tem apenas cinco saídas, três para
outras rodovias. As demais dão acesso à marginal -uma é a da Inajar de
Souza, com 7 km; a outra, pela avenida Raimundo Pereira Magalhães, tem
14 km.
A prefeitura teme que o atalho da Inajar cause adensamento
populacional, danos ambientais e impacto negativo no tráfego da
marginal. "A ligação é contraditória com a própria finalidade básica
que justifica a implantação do trecho norte", diz o secretário do Verde
e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge.
Para a Dersa, uma das vantagens do Rodoanel continua sendo "o alívio no
tráfego da marginal", ao retirar veículos de passagem pela capital.
O acesso pela Inajar, afirma, ampliaria esse benefício ao oferecer aos
moradores da populosa zona norte acesso direto a rodovias do entorno.
A obra deve reduzir o volume médio de tráfego da marginal em 13% até
2039, mas elevar o da Inajar em 40%.
Para o presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço, o parecer da
secretaria não representa a opinião de órgãos de trânsito da capital
nem os estudos viários existentes. "Mas ganhamos tempo para debater."
CRÍTICAS
Segundo Jefferson Rocha de Oliveira, presidente do Instituto
Eco-Solidário, o principal questionamento das ONGs é a precariedade das
análises sobre o adensamento populacional, as intervenções nos cursos
d'água e o impacto social da obra.
"O parecer foi entregue aos conselheiros no dia 22, [véspera de]
feriado. Tivemos pouco tempo para analisar." --
http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/16455
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Carreçúcar 2 - De que adianta ter empresas campeãs se os derrotados são os brasileiros?
URL: http://feedproxy.google.com/~r/ReinaldoAzevedo/~3/7TOkf5x4uec/
Por Diogo Costa, na Folha:
Apoiar a fusão Carrefour-Pão de Açúcar pode vir a ser a mais nova missão do BNDES.
Enquanto burocratas e empresários discutem os detalhes de como proceder com a criação do “Carreçúcar”, uma questão relacionada deveria preocupar analistas políticos e econômicos: por que o dinheiro público, coletado dos impostos, deve ser utilizado para financiar fusões de interesse privado? Luciano Coutinho, presidente do BNDES, justifica as práticas do banco no modelo desenvolvimentista de planejamento econômico. Em entrevista de 2009, Coutinho disse que “o Brasil precisa ter campeãs mundiais”. A obsessão por “campeãs mundiais” pode fazer com que se perca a noção de que campeonato estamos disputando. De fato, o “Carreçúcar” pode se tornar uma empresa campeã.
Mas, quando pensamos no que é mais desejável para a sociedade, o título de campeão vale menos que a campanha. Em um regime de livre concorrência, ensina a velha teoria econômica, venceria a empresa que melhor atendesse as demandas dos consumidores. Mas, no modelo brasileiro de capitalismo, a vitória de uma empresa não necessariamente corresponde a sua capacidade de satisfazer a sociedade. A justificativa é que o BNDES investe nos setores em que o país demonstra competitividade. Mas a competitividade de um país não se planeja -se descobre. Há alguns anos, não se imaginava que a Índia se tornaria a grande exportadora de especialistas na tecnologia da informação. Também não se sabia que as Filipinas viriam a dominar o mercado mundial de circuitos integrados. Nem que o Chile se tornaria um grande exportador de salmão.
Só podemos saber de fato em que setores o Brasil é mais competitivo quando todos forem tratados igualmente e sem privilégios. Há ainda um problema de incentivos. Diferentemente de um investidor privado, o BNDES não irá à falência se suas decisões se mostrem equivocadas. Quando uma empresa subsidiada pelo BNDES quebra, quem fica com a conta são os consumidores. É o socialismo invertido: o lucro é privatizado e os prejuízos são socializados. A visão econômica por trás da fusão entre Carrefour e Pão de Açúcar não é nova. É apenas uma nova manifestação da velha ideologia desenvolvimentista. E a história do século 20 atesta o seu fracasso. De que adianta o Brasil ter empresas campeãs, quando os derrotados são os próprios brasileiros?
Carreçúcar 4 - “Daqui a pouco, o BNDES vai financiar fusão de salões de beleza”
URL: http://feedproxy.google.com/~r/ReinaldoAzevedo/~3/bTwHhBI3qFU/
No Estadão:
(…)
A possibilidade de o BNDES financiar a fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour foi criticada por lideranças do PSDB no Senado. “Duas redes de varejo se casam e quem dá o presente é o Brasil, ou melhor, o contribuinte?”, questionou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
Para o tucano, o repasse de recursos do banco de fomento para viabilizar a fusão entre duas empresas, sobretudo quando uma delas é uma multinacional, não se legitima. Uma ajuda dessa natureza somente se justificaria, disse Ferreira, em negócios que contribuiriam para o avanço do País, como no setor de política industrial ou ciência e tecnologia. “Daqui a pouco o BNDES vai contribuir para a fusão de salões de beleza”, ironizou.
Para o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), o auxílio do BNDES ao negócio “se trata de uma transferência de dinheiro público para o setor privado com juros subsidiados, e quem subsidia é o contribuinte”. Dias explica que o BNDES capta os recursos a taxas de 13% ao ano, em média, e depois empresta à iniciativa privada com juros de 4%, em média.
Os senadores devem votar hoje uma medida provisória que transfere R$ 55 bilhões do Tesouro Nacional para o BNDES, a fim de ampliar a capacidade de financiamento do banco. Para Álvaro Dias, estabeleceu-se uma “reserva de mercado” no País em que os “investidores de primeira classe” são privilegiados com empréstimos do banco de fomento.
Mas fontes ligadas à negociação garantem que não haverá dificuldades para a aprovação do negócio em caráter prioritário, já que a operação é vista com bons olhos no governo. A justificativa do BNDES vem da preocupação do governo com a ameaça de desnacionalização do varejo no Brasil, principalmente o de alimentos, com a perspectiva de o grupo francês Casino assumir o controle da empresa de Abilio Diniz em 2012.
A nota do BNDES destacou que o apoio à “internacionalização do Pão de Açúcar” ajudaria o grupo a conquistar um “espaço estratégico” no Carrefour. Aqui
Com companheiros assim não precisa...
Ilimar Franco, O GloboA história está sendo contada nos gabinetes do Planalto. Tudo começou com um dossiê do ex-deputado Carlos Abicalil contra a ex-senadora Serys Slhessarenko, ambos petistas, nas eleições de 2010 em Mato Grosso. Para se vingar, Serys...
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MP de SP investiga aumento de 62% no salário de Kassab
Remuneração do prefeito foi de R$ 12.384 para R$ 20.042 em fevereiro graças a decreto de 1992 Felipe Frazão e Rodrigo Burgarelli, O Estado de S. PauloO Ministério Público Estadual vai investigar o aumento de 62% no salário do prefeito Gilberto Kassab...
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Mesmo com alta nos juros, inflação deve passar de 4,5% em 2012
Apesar da piora nas previsões de inflação do Banco Central, a instituição avalia que aumentou a possibilidade de que essas estimativas melhorem nos próximos meses. As novas projeções do BC mostram que a inflação não alcançará o centro da meta em 2012, de 4,5%, nem com o aumento nos juros previsto pelo mercado para julho. BC mantém projeção de crescimento, mas vê inflação maior Leia mais (29/06/2011 - 14h08)
Mais da metade dos profissionais acha que o chefe é incompetente
Pesquisa britânica revela que há uma crise de confiança no ambiente de trabalho e questionamentos sobre as habilidades de liderança de superiores
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MP oficializa 38º ministério do governo Dilma
Caso Battisti leva escritor a boicotar Flip
Grampo flagra lobby do prefeito de Campinas com marqueteiro de Dilma
Ouça a conversa entre Dr. Hélio e o marqueteiro de Dilma, João Santana
Grampo flagrou lobby do prefeito de Campinas, Dr. Hélio, com marqueteiro de Dilma, João Santana, para que empresa chinesa fosse prestigiada pela presidente