quarta-feira, 29 de abril de 2009

Lei que prevê mamografia aos 40 não deverá vigorar

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Festejada em todo o país pelas entidades pró-mama, a lei que entra em vigor a partir de desta quarta-feira (29) e que assegura a mamografia (exame que detecta o câncer de mama, o que mais mata as brasileiras) a todas as mulheres a partir de 40 anos poderá não ser cumprida. O Inca (Instituto Nacional de Câncer) alega que houve um erro de interpretação do texto da nova lei federal e que nada mudará quanto à indicação da mamografia no SUS. A lei não precisa de regulamentação. As mulheres entre 50 e 69 anos --faixa etária em que o câncer tem mais incidência-- continuam com o direito garantido ao exame, a cada dois anos. Na faixa dos 40 anos, elas são orientadas a fazer o exame clínico anual e, segundo o Inca, a mamografia só deve ser feita quando há indicação médica (histórico familiar de câncer). A mesma política é seguida em países da Europa. Nos EUA, o exame é recomendado a partir dos 40 anos. A indicação da mamografia para mulheres jovens é controversa porque a incidência do câncer tende a ser menor --80 casos por 100 mil mulheres contra 120 casos por 100 mil por volta dos 50 anos. Se a lei fosse cumprida à risca, o SUS teria de absorver ao menos 9 milhões de mulheres na faixa dos 40 anos. Elas deveriam se somar a outras 10,3 milhões acima dos 50 anos --que já têm o direito, mas ainda enfrentam falhas no sistema para terem acesso ao exame. Leia mais (29/04/2009 - 10h20)

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