segunda-feira, 12 de abril de 2010
Só 17% dos beneficiários do Bolsa Família fizeram cursos, diz estudo
A vida toda, Alfredo da Silva, 47, sobreviveu catando sururu na beira da lagoa Mandaú, na capital alagoana. Ele, a mulher e até a filha, de apenas 6 anos, trabalham na pesca e preparo do molusco, que rende para a família pouco mais de R$ 120 por mês. O magro orçamento doméstico é reforçado por R$ 90 do Bolsa Família.Silva, que sabe apenas ler e escrever o próprio nome, não tem ilusões sobre o futuro. "Dependo disso aqui. Já me acostumei. Não dá para parar e voltar a estudar. Vou continuar catando sururu até aguentar", responde, sem rodeios, quando questionado se não se interessaria em fazer um curso de capacitação profissional.Como ele, muitos beneficiários do Bolsa Família demonstram incerteza em relação ao futuro, como comprova uma pesquisa inédita do instituto DataUFF (vinculado à Universidade Federal Fluminense).Leia mais (12/04/2010 - 10h34)
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