quinta-feira, 15 de abril de 2010
Calculando o perigo
O ser humano é péssimo para calcular riscos. Temos um pavor injustificado de ameaças quase inexistentes em ambientes urbanos, como cobras e tubarões --OK, Recife é uma exceção--, e nos expomos prazerosamente a perigos reais, como tabaco e carros velozes.Escrevo essas linhas a propósito da tragédia no Rio de Janeiro. Compreender os vieses que marcam nossa percepção de risco pode ajudar a lidar melhor com problemas como a ocupação de áreas propensas a enchentes e deslizamentos.Especialistas em teoria do risco, como Paul Slovic e Melissa Finucane, mostraram que existem basicamente duas maneiras pelas quais abordamos essa questão. (Uma boa revisão de suas teses está no artigo "Risco como análise e risco como sentimento , do qual destacarei as principais ideias).Leia mais (15/04/2010 - 00h02)
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