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Com perdas dramáticas nas bolsas de valores de todo o mundo na última hora do pregão de ontem (9), a percepção do mercado é de que a recessão será ainda maior do que até então se esperava. Os jornais desta sexta-feira (10) apontam que as baixas de ações começam a atingir também grandes empresas de consumo.
A maior perda do mercado, até o momento, foi nas ações da empresa automobilística General Motors (GM), que ontem teve a maior queda – com índice de 31% – dos últimos 58 anos. Na noite de ontem, as bolsas de Nova York também sofreram a maior queda dos últimos 21 anos: cairam 7,33%, arrastando a Bovespa, que caiu 3,92% após ter subido 4,89% no decorrer do dia.
Em resposta à crise financeira global, o governo brasileiro deu carta branca ao Banco Central (BC) para socorrer instituições financeiras que estejam em dificuldade. O Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou ontem uma medida provisória que autoriza o BC a emprestar dinheiro para as instituições que tenham problemas de caixa.
A MP será publicada no Diário Oficial da União na próxima segunda-feira (20). Segundo o jornal Folha de S. Paulo, em troca do apoio do governo, os bancos devem oferecer parte de suas carteiras de crédito como garantia. O Banco Central só deverá aceitar carteiras de crédito com baixa probabilidade de inadimplência.
De acordo com reportagem publicada hoje pelo Correio Braziliense, ainda que os bancos neguem, os créditos estão mais escassos e as linhas de financiamento de veículos começam a ser suspensas. Quem mais tem sentido a escassez são os empresários que precisam de financiamentos para compra de equipamentos e mercadorias. (Renata Camargo)
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