segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Os cenários para o PPS e para Soninha em 2010

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É natural que um partido faça uma avaliação permanente do cenário político para definir as suas estratégias. E o ano de 2010, para o PPS, mostra-se cheio de desafios e esperanças.

No quadro nacional, já é clara a definição pelo apoio ao tucano José Serra para a Presidência, com uma movimentação explícita para fazer do seu colega mineiro Aécio Neves o candidato a vice-presidente.

Em São Paulo, o PPS anunciou a pré-candidatura de Soninha Francine ao Governo do Estado. Com índices de 7% a 9%, a ex-vereadora aparece nas pesquisas bem à frente de nomes como Antonio Palocci, o possível candidato petista, ou o tucano Aloísio Nunes Ferreira, nome cada vez mais improvável.

No PSDB, a candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) parece consolidada com a perspectiva de vitória no primeiro turno. Outro nome que venceria fácil no primeiro turno, se a eleição fosse hoje, seria o governador José Serra buscando a reeleição. Mas a anunciada desistência de Aécio Neves empurra Serra para a corrida presidencial.

Soninha Senadora?

É aí que se revela outro cenário possível para o PPS. Os resultados do DataFolha apontam que Soninha Francine será a grande novidade das próximas eleições.

Para o Senado, Soninha seria a mais votada na Capital com 35% dos votos, seguida pelo senador petista Aloizio Mercadante, que busca a reeleição. No interior, Soninha aparece com 13% dos votos - e é aqui que ela deveria melhorar seu desempenho para obter uma das duas vagas disputadas em 2010.

Entre os eleitores mais jovens, Soninha é também a que recebe mais apoio. Ela fica com 34% na faixa entre 16 e 24 anos, seguida por Netinho de Paula (29%), Mercadante (25%), Quércia (23%) e Tuma (13%).

Os recentes escândalos do Senado - e da política em geral - levam o eleitorado à renovação. Nomes como Tuma e Quércia significam para o eleitorado a velha política, que precisa ser combatida. O próprio Mercadante, envolvido com escândalos petistas e na defesa insana de Sarney, perdeu essa característica de político diferenciado.

Uma terceira opção, além de Soninha candidata ao Governo ou ao Senado, começa a ser discutida dentro do próprio PSDB. Seria o convite para ela ser vice de Geraldo Alckmin na disputa estadual.

O importante é que o PPS consegue se estabelecer em São Paulo com esta postura ética e inovadora, uma nova prática política, idéias diferenciadas e identificadas com o que busca a população paulista. Que venha 2010!

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