Desoneração fiscal tem cunho eleitoreiro, avaliam especialistas

URL: http://redir.folha.com.br/redir/online/folha/brasil/rss091/*http://www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/ult10065u668265.shtml

Nesta quinta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que as medidas anticrise do governo geraram uma renúncia fiscal de R$ 12 bilhões neste ano. Para o ministro, as desonerações podem ser suspensas devido ao dinamismo econômico do Brasil. Segundo Mantega, a expansão da economia segue entre 4,5% e 5% e, em 2010, deverá manter o mesmo ritmo. Para o professor de Ciência Política da UnB (Universidade de Brasília) David Fleisher, a desoneração estimulou o consumo e como consequência houve aumento do PIB (Produto Interno Bruto). "É muito bom apresentar o crescimento do PIB em um ano eleitoral", ressalta o professor. "Porém, quanto maior é a desoneração, menor é a arrecadação e, certamente, essa carga reaparecerá em 2011, quando nós pagaremos essa conta", completa. Leia mais (17/12/2009 - 22h31)