segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Tarso Genro reconhece que é tarde para declarar Brizola como anistiado político

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O ministro Tarso Genro (Justiça) e o presidente da Comissão Nacional de Anistia, Paulo Abrão Pires Júnior, reiteraram nesta segunda-feira a defesa pela responsabilização dos crimes de tortura ocorridos no período da ditadura. A reação deles ocorreu logo após a comissão declarar o ex-governador Leonel de Moura Brizola como anistiado político por ter sofrido perseguição durante o regime militar. "Determinadas decisões, mesmo que sejam tardias, elas são fundamentais para a constituição da construção democrática do país", disse Tarso. "Recentemente nós tivemos uma decisão do Poder Judiciário reconhecendo que o Estado brasileiro por meio de agentes torturaram e certamente um dia vai reconhecer que mataram também. Isso independentemente do resultado que vai ter, como prisão ou processo penal para quem cometeu esses atos, é um momento afirmativo da democracia." Para Abrão, é natural o reconhecimento de responsabilidade por parte dos torturadores. "Se há crimes é porque do outro lado houve os agentes criminosos. [É a ] responsabilização dos agentes causadores. Nós temos depositado total esperança no Judiciário sobre esse assunto", disse ele. Leia mais (13/10/2008 - 16h15)

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