terça-feira, 14 de outubro de 2008

De distorções a virtudes

URL: http://redir.folha.com.br/redir/online/folha/brasil/rss091/*http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/valdocruz/ult4120u455794.shtml


Não é que no meio dessa crise financeira no mundo desenvolvido uma baita de distorção da economia brasileira transformou-se numa virtude. Isso mesmo. O tal de depósito compulsório --a grana que os bancos são obrigados a depositar no Banco Central-- é muito elevado no Brasil. Agora, reduzi-lo está servindo para dar ao mercado mais recursos nesse tempo de secura de crédito mundo afora. Recentemente, numa conversa com assessores do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, um deles disse que se a instituição tivesse condições acabaria com esse depósito compulsório elevado de uma vez por todas. O auxiliar de Meirelles classificou o mecanismo como uma distorção herdada dos tempos de inflação alta no Brasil. Mas isso não podia ser feito pelos riscos de aumentar o dinheiro em circulação na economia e provocar pressões inflacionárias. Tal conversa aconteceu antes do agravamento da crise. Agora, a secura no crédito está obrigando o Banco Central a fazer hoje o que pretendia realizar amanhã. A dúvida é se tudo não está sendo feito rápido demais que tenha de ser remontado quando a crise no mercado financeiro se acalmar. Tomara que não, afinal o Brasil ainda tem muito espaço para avançar no seu mercado de crédito, que cresceu nos últimos anos mas ainda é pequeno se comparado ao de outros países, principalmente os desenvolvidos. Leia mais (14/10/2008 - 00h02)

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