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Por mais que tentem, os próprios fabricantes passam aperto para tentar diferenciar seus carros dos de seus concorrentes. A homogeneização do automóvel já está banalizada. Todos os carros atuais são parecidos. Como já disse, nunca fui muito entusiasta de carros e, exatamente por isso, só comecei a notar esse fenômeno nos últimos 12 meses. E, ainda assim, pensei que estava apenas imaginando coisas. Porém, algumas pessoas brincando com o Photoshop descobriram que, se você apenas trocar a grade frontal dos carros, é possível fazer uma BMW ficar igual a uma Kia e um Hyundai ficar idêntico a um Honda. É tudo um só carro. Realmente, tem de ter uma explicação para isso. Fui procurar e descobri um vídeo feito pela CNET que enumera cinco motivos para os carros de hoje serem iguais: decretos para que a frente do carro seja mais alta para proteger pedestres, decretos que limitam a altura do carro para economizar combustível e uma traseira grande que contrabalance a frente grande. Essa combinação fez com que tanto o pára-brisa quanto todas as janelas dos carros se tornassem irritantemente pequenas, o que afeta a visibilidade e acaba tornando os carros menos seguros para serem dirigidos. Adicionalmente, o peitoril das janelas ficou mais alto, o que dá a claustrofóbica sensação de se estar dentro de um tanque. Em outras palavras, uma histeria em relação à segurança e ao ambiente destruiu toda a estética dos carros.
Pouco importa que segurança e ecologia criem resultados contraditórios. Quanto menor o consumo de combustível, mais leve e delicado tem de ser o carro e maior é a probabilidade de você morrer em um acidente. As regulamentações que especificam um consumo máximo de combustível certamente já mataram muitas pessoas. Similarmente, como princípio geral, quanto mais seguro for o carro, mais combustível ele irá consumir. Enquanto isso, a própria gasolina vem sendo arruinada em decorrência de todas as misturas etílicas que o governo determina que devem ser acrescentadas, o que reduz a vida útil do motor.
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