sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Dilma tem uma escolha simples: dizer “sim” ou “não” à corrupção

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Num dos posts abaixo, pergunto o que querem os petralhas, os vermelhos e os  idiotas. Chega a ser patética a indagação de uma nota só de Orlando Silva: “Onde estão as provas?”, que o governismo repete por aí. O conteúdo de dois áudios publicado por VEJA nesta fim de semana deveria bastar para pôr Orlando Silva na rua. Ou revela conivência ou revela um ministro idiota, incapaz de comandar seus principais auxiliares…

Mas essa segunda hipótese é apenas a remota. Todo mundo sabe — governo, oposição, imprensa, os próprios “comunistas do Brasil”, ONGs — o que estava em curso. A turma do PCdoB se indigna com base naquela máxima: “Mas somos só nós? E os petistas?” Pois é. Ocorre que, contra os comunistas, no momento, há TESTEMUNHOS de pessoas íntimas do esquema e, sim, provas de malversação dos recursos públicos e tramóia. João Dias diz que entrega à PF, além dos dois áudios a que VEJA teve acesso, outros 11. Não se espera que haja ali a voz do ministro dando instruções. Aliás, não havia esse tipo de “prova” nos outros casos, que determinaram a queda de outros auxiliares de Dilma.

Ainda hoje, no Estadão, há a comprovação de fraude num outro programa. Querem que acreditemos, afinal de contas, em quê? Que o Esporte é um ministério lotado de corruptos, que os malfeitos chegam até os homens de confiança de Orlando Silva, mas que ele se mantém puro como as flores? Ora, há um limite no ridículo.

Dilma tem de decidir se diz “sim” ou “não” à corrupção desta vez. É uma escolha simples. Por enquanto, está dando piscadelas…

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