quinta-feira, 8 de setembro de 2011

"Caminhar pelas calçadas de São Paulo exige atenção em dobro para desviar dos obstáculos" - Folha de S.Paulo | Rede Nossa São Paulo

GIBA BERGAMIM JR.
DE SÃO PAULO

Enquanto a pre­feitura aperta a fiscalização aos carros que
desrespeitam pedestres, o sufoco que o paulistano enfrenta nas ruas
começa no espaço destinado exclusivamente a quem anda a pé. Calçadas
com apenas meio metro para pedestres, esburacadas, sujas e sem
acessibilidade para deficientes são comuns na cidade.

A Folha percorreu a capi­tal e constatou pelo menos dez tipos de
obstáculos frequentes aos pedestres (veja exemplos nesta página). Seis
anos após a implementação do programa Passeio Livre, na gestão José
Serra (PSDB), continua muito difícil caminhar na metrópole.

A situação pode começar a melhorar quando o prefeito Gilberto Kassab
(PSD) sancionar o projeto de lei aprovado na Câmara Municipal que
aumenta o espaço das calçadas -de 90 cm para 1,20 m e aumenta o valor
da multa.

O programa da gestão Serra já previa calçadas com no mínimo 1,20 m e
padronizadas. Agora, no entanto, o projeto de lei deixa mais clara a
regra em relação ao tamanho e obrigação de cada morador cuidar da
própria calçada. Porém, nem os passeios reformados no programa anterior
resistem. Na calçada da rua Cardeal Arcoverde com a rua Cônego Eu­gênio
Leite, em Pinheiros, oespaço e o tipo de piso colocados são ideais.

No entanto, os bu­racos que surgiram tornam a caminhada bem menos
agradável. Quando foi atingido e mor­to por um jipe Land Rover, o
administrador Vitor Gurman, 24, vítima fatal do trân­sito na capital
paulista, cami­nhava por uma calçada de um metro na rua Natingui, Vila
Madalena (zona oeste). Nos trechos da rua onde há postes, o pedestre só
anda pela rua. No centro da cidade, além de sofrer com o lixo, os
calçadões são "retalhados" por tampas de concessionárias de luz, água e
telefone. -- http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/16872


--
Linux 3.0.0: Sneaky Weasel
http://www.youtube.com/DanielFragaBR

Nenhum comentário: