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O número de analfabetos no Brasil diminuiu do ano de 2006 para 2007. Pesquisa divulgada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que, entre crianças de 4 a 5 anos, a freqüência escolar aumentou em 2,5 pontos percentuais no referido período.
Entre a população com 15 anos ou mais, a taxa de analfabetismo caiu em 0,4%, atingindo 10 pontos percentuais. O número total de analfabetos, no entanto, continua elevado: cerca de 14,1 milhões de brasileiros ainda não sabem ler e escrever.
O estudo mostra também que a taxa de desocupação, ou seja, o desemprego, caiu no Brasil. Em 2007, das 159 milhões de pessoas em idade ativa – 10 anos ou mais de idade –, 57% estavam inseridas no mercado de trabalho com alguma ocupação. Segundo a pesquisa, entre 2006 e 2007, o total de ocupados cresceu em todas as regiões, destacando-se a região Centro-Oeste.
Renda
O rendimento médio entre os brasileiros também cresceu. O estudo compara o crescimento entre os anos de 2004 e 2007 e revela um aumento de 14,8% na renda média real. O valor real médio em 2005 era de R$ 820, subindo para R$ 914, em 2007.
O aumento médio nas remunerações, de acordo com os dados da pesquisa, beneficiou mais os trabalhadores sem carteira assinada. As remunerações médias dos empregados sem carteira cresceram 5,2%, enquanto dos com carteira cresceram 1,8% e as dos militares e estatutários cresceram 2,3%.
O IBGE revela ainda que o país está menos desigual. Entre 2004 e 2007, houve reduções sucessivas no índice de Gini (que mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita).
Mas, ainda que tenha diminuído o espaço entre ricos e pobres, o estudo mostra, em 2007, os 10% da população ocupada com os mais baixos rendimentos detiveram 1,1% do total dos rendimentos de trabalho, enquanto os 10% com os maiores rendimentos recebiam 43,2%, o que revela ainda a grande concentração de renda nas mãos da parcela mais rica da sociedade brasileira.
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