segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Corregedoria nunca puniu vereadores de São Paulo

URL: http://redir.folha.com.br/redir/online/folha/brasil/rss091/*http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u444761.shtml


Na entrada do prédio da Câmara Municipal de São Paulo, as três atendentes que recebem os visitantes se contradizem e se confundem, para enfim concluir que não sabem onde fica. Não é culpa delas: a corregedoria da Câmara não existe fisicamente. Não tem sala, computador, arquivo, mesa ou telefone. Também não tem e-mail ou página na internet. Assim, ninguém na Câmara consegue dizer onde funciona esse setor encarregado por lei de zelar pela ética e pelo decoro dos 55 parlamentares da Casa. No gabinete do vereador e corregedor Wadih Mutran (PP), no sexto andar, a secretária diz que a corregedoria existe, sim, sem dúvida, em alguma sala do segundo andar. Após bater de porta em porta, descobre-se que na verdade o que existe é uma pessoa, o servidor Fernando Aruta. Mas ele trabalha na corregedoria eventualmente, como voluntário não remunerado, já que seu cargo é o de secretário das Comissões Extraordinárias e Temporárias da Casa. São 11 ao todo. Aruta, servidor antigo sempre acionado para trabalhos de CPIs (há duas em andamento), organizou um arquivo com os casos analisados pela corregedoria desde sua criação, em maio de 2003. A Folha pediu ao corregedor para olhar o arquivo, mas não foi autorizada. As decisões da corregedoria são secretas, já que nunca foram publicadas no "Diário Oficial". Leia mais (14/09/2008 - 11h23)

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