URL: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1391
Suponhamos que uma estrada de ferro, cuja construção e operação não seriam economicamente viáveis -- isto é, não seriam lucrativas -- seja viabilizada pela concessão de um subsídio do governo. Costuma-se dizer, em situações como essa, que a estrada de ferro não seria lucrativa no sentido usual do termo e que, portanto, não despertaria o interesse dos empresários e dos capitalistas. Mas contribuiria para o desenvolvimento de toda uma região promovendo o tráfego, o comércio e a agricultura, dando assim uma importante contribuição para o progresso da economia.
Segundo os defensores do ativismo estatal, tudo isso precisaria ser levado em consideração ao se avaliar a conveniência de se executar a estrada de ferro. Não podemos nos ater a efêmeras considerações de lucratividade. Para o interesse privado, a construção da estrada de ferro pode parecer desaconselhável, mas do ponto de vista do interesse público sua construção seria benéfica. Logo, o governo deve agir.
Esse raciocínio está inteiramente errado.
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