segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Puro êxtase

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O petismo está em êxtase. Não há, no horizonte, nenhum sinal relevante de dissensões internas quanto ao projeto desenhado pelo presidente Lula para sua sucessão. Talvez não haja nenhum no momento. O partido está fechado em torno da estratégia de eleger Dilma Rousseff a nova ocupante do Palácio do Planalto. E, com isso, manter no poder, por mais quatro, oito anos, todo aparato petista. Alguns petistas pensam no projeto de olho na continuidade de um programa de governo no qual acreditam. Outros, muitos, se apegam ao projeto na busca de manter suas posições no aparato estatal, que ocuparam com muito prazer e não desejam largar tão cedo. As chances, pela fotografia do momento, não são nada desprezíveis. Os tucanos, apesar de publicamente não concordarem, sabem muito bem que os ventos hoje não são nada favoráveis. Explicam, em parte, a resistência do governador José Serra em se lançar desde já candidato à Presidência da República. Voltemos, porém, aos petistas e seus sonhos. Dentro do partido, todos ressaltam que a economia estará a todo vapor no próximo ano, tonificando, e muito, a candidatura de Dilma Rousseff. Candidatura que, por ter sido lançada muito cedo, tem tido a chance e tempo suficiente para tentar consertar os pontos fracos e frágeis. O risco, contudo, para o país, pode estar na euforia do momento. Lula deixou de lado, hoje, todo seu conservadorismo, marca do seu primeiro mandato e início do segundo. Agora, a ordem é eleger Dilma Rousseff, o que leva o governo petista a adotar medidas que antes seriam engavetadas. O maior sinal dessa nova linha de conduta está refletida nas contas do governo, que registram a cada mês um resultado pior do que o outro. Nada que possa, por enquanto, comprometer a estabilidade da economia. Leia mais (01/11/2009 - 21h45)

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