"Odeio nordestino" foi o que picharam no muro de uma pensão na r. Barão de Tatuí, em Santa Cecília, região central de São Paulo, onde migrantes vivem em hospedarias baratas (R$ 250 por mês) e se divertem em botecos e casas de forró. Mas o que era uma mensagem de ódio se transformou, no dia seguinte, em um grafite com uma imagem de um sertanejo no cenário da caatinga. E ninguém no bairro falou mais nisso. A poetisa Francis Bezerra explica a reviravolta no caso: "Há muitos grafiteiros em São Paulo que são filhos ou netos de nordestinos. O grafite é um dos nossos principais aliados contra a discriminação por origem", diz a fundadora e presidente da Anesp (Associação dos Nordestinos do Estado de São Paulo."
Sérgio Ripardo | ||
Picharam "ODEIO NORDESTINO" em muro de pensão em SP; dias depois, grafite "apagou" mensagem de ódio |
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