segunda-feira, 6 de abril de 2009

Adolescentes desconhecem como funciona pílula do dia seguinte

URL: http://redir.folha.com.br/redir/online/folha/ciencia/rss091/*http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u546466.shtml


Apesar de o Ministério da Saúde disponibilizar a pílula do dia seguinte como um dos métodos para prevenir a gravidez na adolescência, na prática os jovens não conseguem tirar proveito desse recurso. Eles esbarram na falta de preparo de profissionais da saúde, que deveriam dar orientações. O dado é resultado de um estudo ainda em andamento feito pela Faculdade de Saúde Pública da USP, que ouviu 300 adolescentes paulistas entre 12 e 20 anos e 60 profissionais da saúde para investigar a percepção desse público sobre o método. Para 8,3% dos profissionais entrevistados ela serve como abortivo. "Muitos são contra porque desconhecem que ela não provoca um aborto", diz Fernando Lefèvre, um dos coordenadores do estudo. A pílula --que impede a fertilização do óvulo pelo espermatozoide-- deveria ser prescrita pelo médico e ingerida até 72 horas após a relação sexual desprotegida. "Esse tempo é praticamente insuficiente para marcar uma consulta ou procurar orientações mais detalhadas", observa Lefèvre. Por isso muitos jovens recorrem às farmácias e acabam seguindo recomendações de balconistas. Leia mais (06/04/2009 - 07h24)

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