ano, R$ 73,4 mil com lanches para reuniões plenárias, palestras e
seminários, entre outros - sem contar coquetéis servidos em cerimônias
oficiais como sessões solenes da Casa e posses, que já consumiramR$
56,5 mil até o momento. Conforme levantamento realizado pela reportagem
de O TEMPO, alguns produtos foram comprados por preços até 96% maiores
em relação à média de mercado, mesmo quando encomendados em grande
quantidade.
No mês de junho, por exemplo, foram gastos R$ 4.283,14 na compra de 647
garrafas de refrigerante de 2 litros - cada uma saiu a R$ 6,62.
Enquanto isso, nos supermercados de Belo Horizonte e outras cidades da
região metropolitana, a unidade da marca mais cara custaria em média R$
3,96, de acordo com pesquisa atualizada diariamente pelo site Mercado
Mineiro.
Outra disparidade detectada pelo levantamento é o preço pago pelo café
cappuccino. Em junho, cada pacote de 400g custou R$ 17,24, enquanto a
média de preço da marca mais cara é R$ 10,83. Só em fevereiro, a Casa
gastou R$ 2.621 na compra do produto (veja detalhes no quadro ao lado).
A maior diferença de valores foi registrada em uma compra de sucos
realizada no mês de julho, quando a Câmara pagou R$ 6,07 em cada uma
das 91 caixas de 1 litro do tipo comum. Segundo a pesquisa de mercado,
o preço médio é R$ 3,09.
Os custos analisados pela reportagem estão contemplados em dois
contratos diferentes entre a Câmara e empresas privadas. O primeiro se
refere aos lanches oferecidos em reuniões plenárias, seminários e
audiências públicas, entre outros, com valor máximo previsto de R$ 118
mil para este ano.
Fazem parte do cardápio itens como minissanduíches de pão de batata com
muçarela, lombo, frango desfiado ou carne de lagarto, biscoitos
caseiros, salgados e sobremesas, além de sucos, refrigerantes e cafés.
Já o segundo contrato vigente diz respeito ao tradicional "cafezinho"
servido na Casa, que custou entre R$ 2.041,20 e R$ 2.268 por mês
durante o período. As informações estão incluídas nas prestações de
contas disponíveis no Portal da Transparência da própria Câmara
Municipal.
Em média, são gastos cerca de R$ 10,5 mil mensais nos eventos. O valor
absoluto, no entanto, foi mais elevado em alguns meses, como em maio,
quando a Câmara gastou R$ 21.439,27 em 15 dias de reuniões plenárias e
13 eventos que reuniram 592 pessoas nas dependências da Casa.
Mais gastos. Existe ainda um terceiro contrato em vigência entre a
Câmara e a empresa que fornece bufês e coquetéis servidos em cerimônias
solenes, cujo valor inicial previsto para o ano era R$ 60 mil. Até o
momento, porém, já foram gastos cerca de R$ 56,5 mil em sete eventos e,
por isso, foi autorizada a liberação de um aditivo de R$ 15 mil
previsto na licitação.
Além disso, cada um dos 41 vereadores pode utilizar até 13% da verba
indenizatória mensal de R$ 15 mil com despesas relacionadas a lanches e
refeições - um custo total de quase R$ 80 mil por mês aos cofres da
Câmara. --
http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=181802%2COTE
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