terça-feira, 19 de outubro de 2010
57% das farmácias públicas em São Paulo estão irregulares, diz Conselho
Mais da metade das farmácias públicas do Estado de São Paulo têm irregularidades, como falta de farmacêutico ou problemas no armazenamento de remédios. Os dados são do Conselho Regional de Farmácia, que faz vistoria nos estabelecimentos públicos e privados. Em 57% dos estabelecimentos públicos --Unidades Básicas de Saúde, hospitais e laboratórios públicos--, o órgão constatou falta de farmacêuticos, medicamentos dividindo espaço com alimentos em geladeiras, expostos à umidade e ao sol, dentre outros problemas.De acordo com o Conselho, a situação é mais crítica nas farmácias de alto custo, que têm remédios para doenças como hepatite, esclerose múltipla, epilepsia, esquizofrenia e Aids. "Você imagina uma farmácia onde tem medicamentos caríssimos, comprados com dinheiro do contribuinte para tratar problemas de saúde graves, nas mãos de pessoas leigas", diz o diretor do Conselho Regional de Farmácia, Pedro Menegasso.A falta de conhecimento dos responsáveis pelos remédios leva a más condições de armazenamento, afirma o diretor do órgão. "Você encontra locais com mofo, vazamento na parede, medicamento no chão, teia de aranha, morcego", diz. Ele afirma que o principal prejuízo é para a saúde dos usuários.Leia mais (19/10/2010 - 20h14)
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