Líder do governo nega ser dono de instituição de ensino, diz que ajudou a Fares como todas as outras faculdades e acusa lobista de fazer “estardalhaço”
Eduardo Militão
Acusado de ter sido dono oculto de uma faculdade, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), diz que ignorava que o lobista Geraldo Magela Fernandes da Rocha, seu ex-aliado e colaborador em campanhas eleitorais, fosse um dos fundadores da instituição de ensino. O lobista afirma ser o “laranja” do senador na sociedade, mas o peemedebista diz que apenas ajudou a criação da Faculdade Roraimense de Ensino Superior.
“Nunca fui sócio de faculdade e ajudei todas as faculdades de Roraima”, afirmou Jucá, em entrevista na quarta-feira (15), no caminho entre o plenário e seu gabinete no Senado. De acordo com o líder do governo, a Fares recebeu seu apoio da mesma maneira que outras instituições de ensino do estado. Infere-se que o senador nega qualquer ilegalidade ou prioridade no tratamento da faculdade do médico Mozart Pinheiro. Magela diz que Jucá e o então ministro da Educação Paulo Renato Souza apressaram o credenciamento da Faculdade Roraimense pelo MEC.
O senador diz que as acusações são fruto do desejo do lobista de atacá-lo. “Não vou ficar batendo boca com o Magela. O que ele quer fazer é exatamente isso: estardalhaço”, disse Jucá ao Congresso em Foco. A entrevista com o líder do governo:
Congresso em Foco – Essa faculdade que pertence ao senhor Mozart Pinheiro, no início, na sua criação, pertenceu ao senhor Geraldo Magela...
Romero Jucá – Não, não sei se o Geraldo Magela participou.
É... pertenceu. E ele disse em entrevista que era laranja do senhor, que fez a mando do senhor, que o senhor mandou ele ingressar nessa faculdade. Também disse que o senhor pediu para o ministro Paulo Renato para fazer a liberação da faculdade e que isso não aconteceria sem a interferência do senhor. E eu queria saber do senhor...Nunca fui sócio de faculdade. Ajudei todas as faculdades de Roraima, a Atual, a Catedral, a do Mozart. Ajudei todas as faculdades, sem ter nenhum tipo de problema. O Magela está querendo fazer acusações infundadas. Não vou ficar discutindo isso. Meus advogados vão tratar com o Magela.
Ele tinha dito uma vez que pediu R$ 500 mil pro senhor e o senhor me disse à época que ele estava fazendo chantagem.
Romero Jucá – Ele estava querendo receber recursos do meu filho sobre a questão da produtora [de TV que controlava a TV Caburaí, hoje nas mãos do filho de Jucá, Rodrigo Jucá, e sua atual mulher, Rosilene Costa]. E meu filho se negou a pagar porque assumiu a dívida da produtora. E assumiu mesmo.
Certo, ele confirma que assumiu.Então, essa questão está encerrada. Essa questão do negócio é meu filho que trata. Não sou eu que trato. Não vou ficar batendo boca com o Magela. O que ele quer fazer é exatamente isso: estardalhaço.
Lobista diz que foi “laranja” de Jucá em faculdade
Acusado de ter sido dono oculto de uma faculdade, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), diz que ignorava que o lobista Geraldo Magela Fernandes da Rocha, seu ex-aliado e colaborador em campanhas eleitorais, fosse um dos fundadores da instituição de ensino. O lobista afirma ser o “laranja” do senador na sociedade, mas o peemedebista diz que apenas ajudou a criação da Faculdade Roraimense de Ensino Superior.
“Nunca fui sócio de faculdade e ajudei todas as faculdades de Roraima”, afirmou Jucá, em entrevista na quarta-feira (15), no caminho entre o plenário e seu gabinete no Senado. De acordo com o líder do governo, a Fares recebeu seu apoio da mesma maneira que outras instituições de ensino do estado. Infere-se que o senador nega qualquer ilegalidade ou prioridade no tratamento da faculdade do médico Mozart Pinheiro. Magela diz que Jucá e o então ministro da Educação Paulo Renato Souza apressaram o credenciamento da Faculdade Roraimense pelo MEC.
O senador diz que as acusações são fruto do desejo do lobista de atacá-lo. “Não vou ficar batendo boca com o Magela. O que ele quer fazer é exatamente isso: estardalhaço”, disse Jucá ao Congresso em Foco. A entrevista com o líder do governo:
Congresso em Foco – Essa faculdade que pertence ao senhor Mozart Pinheiro, no início, na sua criação, pertenceu ao senhor Geraldo Magela...
Romero Jucá – Não, não sei se o Geraldo Magela participou.
É... pertenceu. E ele disse em entrevista que era laranja do senhor, que fez a mando do senhor, que o senhor mandou ele ingressar nessa faculdade. Também disse que o senhor pediu para o ministro Paulo Renato para fazer a liberação da faculdade e que isso não aconteceria sem a interferência do senhor. E eu queria saber do senhor...Nunca fui sócio de faculdade. Ajudei todas as faculdades de Roraima, a Atual, a Catedral, a do Mozart. Ajudei todas as faculdades, sem ter nenhum tipo de problema. O Magela está querendo fazer acusações infundadas. Não vou ficar discutindo isso. Meus advogados vão tratar com o Magela.
Ele tinha dito uma vez que pediu R$ 500 mil pro senhor e o senhor me disse à época que ele estava fazendo chantagem.
Romero Jucá – Ele estava querendo receber recursos do meu filho sobre a questão da produtora [de TV que controlava a TV Caburaí, hoje nas mãos do filho de Jucá, Rodrigo Jucá, e sua atual mulher, Rosilene Costa]. E meu filho se negou a pagar porque assumiu a dívida da produtora. E assumiu mesmo.
Certo, ele confirma que assumiu.Então, essa questão está encerrada. Essa questão do negócio é meu filho que trata. Não sou eu que trato. Não vou ficar batendo boca com o Magela. O que ele quer fazer é exatamente isso: estardalhaço.
Lobista diz que foi “laranja” de Jucá em faculdade
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