sábado, 14 de maio de 2011

Mais uma inverdade de Aldo é desmascarada

URL: http://www.minhamarina.org.br/blog/2011/05/mais-uma-inverdade-de-aldo-e-desmascarada/


O relator das mudanças no Código Florestal, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), usou o jornal "O Estado de S. Paulo", em sua edição de hoje, para promover nova leviandade contra a ex-senadora Marina Silva (PV-AC). Desta vez, Rebelo afirma que, quando líder do governo Lula na Câmara, teria agido, a pedido de Marina, para evitar que   seu marido, o técnico agrícola Fábio Vaz de Lima, depusesse na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara sobre denúncia de uso irregular de recursos do BNDES por órgão administrativo do Ibama.

Mais uma vez, o deputado do PC do B será desmentido.

Diz o jornal: "Ao atacar a ex-senadora, ele [Rebelo] referiu-se a uma tentativa da oposição de convidar o marido de Marina para depor na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. Um requerimento foi apresentado pelo ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), no dia 27 de abril de 2004, para ouvir Fábio Vaz de Lima e dirigentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

No dia 12 de maio, a base do governo conseguiu esvaziar o pedido. Aprovou-se apenas o convite ao então presidente do Ibama, Marcus Luiz Barroso Barros. O requerimento mencionava reportagens sobre superfaturamento em contratações do Ibama com dinheiro do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social. O caso envolveria o Centro Nacional de Desenvolvimento Sustentado das Populações Tradicionais, cujo diretor na época, Atanagildo de Deus Matos, havia sido indicado pelo marido de Marina Silva".

Aos fatos como eles o são:

1. Atanagildo de Deus Matos já ocupava a chefia do Centro Nacional de Desenvolvimento Sustentado das Populações Tradicionais (CNPT, unidade administrativa vinculada ao Ibama), quando Marina Silva assumiu o Ministério do Meio Ambiente em 2003. Sua indicação para a função foi feita na gestão anterior, portanto. No início de 2004, ele deixou o cargo.

2. Em 2002, o CNPT elaborou carta-consulta ao BNDES para obter apoio a projetos de manejo sustentável em reservas extrativistas. Não houve assinatura de contrato ou desembolso de recursos públicos por parte do BNDES.

3. Mesmo assim, frente a possibilidade de ocorrência de irregularidades, o IBAMA promoveu apuração dos fatos por meio de Comissão de Sindicância instituída em 2003.

4. Foi totalmente improcedente a iniciativa do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) de incluir o nome de Fábio Vaz de Lima no requerimento para a Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara averiguar a suposta irregularidade no CNPT.

5. Hauly afirmara que o marido de Marina Silva teria indicado Atanagildo de Deus Matos. No entanto, Atanagildo fora nomeado no governo FHC, período em que Fábio estava no governo petista do Acre.

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