Lixo subterrâneo e energia térmica em Barcelona
Em 1992, durante as Olimpíadas de Barcelona, a Vila Olímpica colocou em prática um sistema de coleta e armazenamento subterrâneo do lixo, que posteriormente foi implantado em toda a cidade. Além de diminuir o número de caminhões em circulação, a estratégia é mais limpa e segura do que a coleta convencional. Hoje o sistema já foi implantado em pelo menos 50 cidades europeias.
Barcelona também foi a primeira cidade da Europa a ter uma lei de Energia Solar Térmica. O regulamento entrou em vigor em 2000 e tornou obrigatória a utilização da energia solar para abastecer 60% da água quente em todas as novas construções e edifícios reformados na cidade.
Mais bicicletas e menos carros em Bogotá
Em 1998 Bogotá ganhou mais de 300 Km de ciclovias, que se estenderam por áreas de favelas e subúrbios até o centro da capital. Apesar de não haver metrô na cidade, o transporte público também foi melhorado com o TransMilenio, um sistema rápido e acessível de ônibus. Para melhorar ainda mais a circulação dos veículos de transporte coletivo, na hora do rush os carros particulares tem acesso restrito ao centro da cidade.
Horta comunitária em Londres
A idéia é incentivar os moradores a criar hortas em locais urbanos inutilizados como pátios escolares, ferrovias abandonadas, margens de rios e canais, complexos habitacionais e telhados de edifícios. A transformação de Londres de consumidora em produtora de alimentos tem como objetivo melhorar a qualidade do ar, a saúde do cidadão, a integração da comunidade e a imagem externa da cidade
Energia eólica na Dinamarca
O governo dinamarquês apoiou, entre 1980 e 1990, o desenvolvimento da energia eólica. Em 2000, a cidade de Copenhague fez parte de um projeto para uma fazenda eólica de 2 Km ao longo da costa. Isso resultou numa redução drástica no custo da eletricidade no país. Hoje, quase metade dos aerogeradores colocados ao redor do mundo são produzidos por fabricantes dinamarqueses.
Estocolmo e os veículos não poluentes
O programa que teve início em 1996 em Estocolmo, na Suécia, pretende transformar todos os veículos da cidade em não poluentes, o que implica usar biocombustíveis ou emitir menos de 120g de CO2/km. Para atingir esta meta a prefeitura começou a negociar com fabricantes de automóveis e levantou descontos fiscais sobre veículos e combustíveis. A iniciativa, que começou como uma experiência, se tornou uma política nacional de longo prazo.
Restos de restaurantes viram energia na Suécia
Em 2001 foi implantado pela prefeitura da cidade de Linköping um programa de reaproveitamento de resíduos e sobras de restaurantes e residências. De lá pra cá houve uma grande diminuição do volume de resíduos, um aumento significativo do uso de combustível limpo para o transporte público da cidade e um aumento também notável da disponibilidade de biofertilizante para a agricultura.
Para saber mais sobre iniciativas inteligentes para melhorar a qualidade de vida nas grandes cidades acesse a Plataforma Cidades Sustentáveis.
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