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Esse flagrante de hoje, uma foto tirada de dentro do carro em movimento, nas proximidades da Câmara Municipal, dá a exata dimensão do que é esta eleição que pode eleger o ectoplasma de Lula presidente do Brasil no primeiro turno, além de possivelmente tornar o PT a maior bancada da Câmara e aqui em São Paulo eleger a madame Marta e o mano Netinho (PCdoB) senadores por oito anos.
O PT era aquele partido que entusiasmava o eleitorado com a perspectiva de mudança, com o espírito jovem e questionador, com o vigor da oposição ética e fiscalizadora. O partido que carregava para as ruas a sua militância espontânea, que tremulava suas bandeiras nas Diretas Já, que arrepiava com o jingle do Lula-lá cantado por um time de artistas e intelectuais, que fazia a juventude pintar a cara com orgulho no Fora Collor.
E no que se transformou o PT? Num partido da mesmice - ou até mais aprimorado no seu modus operandi de se perpetuar no poder com métodos criminosos e fraudulentos. Num partido do dólar na cueca, do mensalão, da quebra do sigilo dos adversários, da sabotagem por meio da manipulação de movimentos sociais, sindicatos de trabalhadores e servidores.
O PT é hoje o partido dos banqueiros, dos bandidos do colarinho branco, do tráfico de influência, das políticas compensatórias e da industrialização da miséria. É o partido que deu sustentação e sobrevida a Collor, Sarney, Zé Dirceu e à banda podre do PMDB, da Igreja Universal e outras quadrilhas que atuam em nome de Deus e do diabo na política.
Esse flagrante de hoje retrata a situação do Brasil do PT, muitíssimo diferente do país das maravilhas exibido na propaganda de sabão em pó da candidata Dilma Roussef. Um mendigo - mais um entre tantos moradores de rua miseráveis das grandes cidades - come uma salsicha encostado na placa de propaganda dos candidatos do PT. Diga-se, placa irregular, colocada em uma árvore - o que a Lei Eleitoral, a Lei da Cidade Limpa e o bom senso restringem.
Este é o Brasil do PT. Você é capaz de votar nisso aí?
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