URL: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1693
Estes são os pensamentos que cruzaram minha mente ao ler esta reportagem do The New York Times: Europa atormenta motoristas em prol de paraíso para pedestres. (Ou, no Brasil, Automóvel será vetado no centro de SP no Dia Mundial Sem Carro). Sim, é isso mesmo: políticos querem tornar o ato de dirigir um automóvel mais problemático e irritante, e tudo com o intuito de que as pessoas abandonem seus carros, esqueçam-nos e voltem a andar a pé, exatamente como era antes da invenção da roda.
Agora, sinceramente: o fato de que você pode entrar em um dispositivo de aço, dirigi-lo a altas velocidades e ir aonde quiser é algo que tem de ser considerado como uma das maiores façanhas da história da humanidade. Isso representou a libertação da vontade humana. Nos últimos 100 anos, sempre que encontrávamos o progresso, a alegria e a satisfação humana, lá estava o automóvel. O automóvel chegou muito perto de sobrepujar os grandes problemas gerados pela escassez de tempo e de espaço, além de ter-nos tornado capazes de realizar tarefas essenciais. Além de nos permitir trabalhar, residir e fazer compras onde queremos, o automóvel também nos dá a liberdade de viajarmos para onde quisermos, fazendo com que cheguemos a cada um desses locais em uma fração do tempo que nossos ancestrais demoravam.
E o que o estado resolve fazer? Ele tenta acabar com tudo isso. "Governos estão criando ambientes urbanos abertamente hostis aos automóveis", diz o Times. "Os métodos variam, mas a missão é clara: tornar o uso do carro algo caro e impossível o suficiente para fazer com que os motoristas optem por meios de transporte mais sustentáveis."
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