terça-feira, 2 de julho de 2013

Falácias keynesianas - parte II

URL: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1637


KeynesSitting.jpgQuem, dentre quem fez algum curso de economia, não ouviu falar do "efeito multiplicador", segundo o qual, quanto maior for a disposição para consumir (que equivale a uma menor disposição para poupar) em uma economia, os aumentos de gastos provocarão efeitos mais do que proporcionais no nível de "renda agregada"? Quando Keynes apresentou esse verdadeiro "milagre" em sua Teoria Geral, ele logo alcançou grande popularidade entre economistas e políticos, os primeiros porque acharam que a pólvora tinha sido afinal descoberta e que nunca mais existiriam nem recessões e nem ciclos econômicos e os segundos porque afinal um gênio da economia encontrara a fórmula "científica" para respaldar suas intenções permanentes de gastar o dinheiro subtraído dos pagadores de tributos.

Se você for o ministro da Fazenda da Dilma e quiser aumentar a renda agregada e curar a depressão e o desemprego, é necessário e suficiente mandar o Banco Central imprimir certo montante de reais e dá-los a Jorge. Os gastos desse felizardo vão bombear em 100.000 vezes a renda do país! Miracolo di San Gennaro!

Muitas vezes em sala de aula utilizei esse exemplo para mostrar a falácia do "efeito multiplicador", chamando um aluno pelo nome, dizendo que eu era o governo e que ia dar para ele um grande valor em dinheiro e que quanto mais gastador ele fosse melhor seria para a turma inteira.  E pensar que essa enorme bobagem do "efeito multiplicador" alcançou grande popularidade desde os anos 30 e até hoje, 80 anos depois e com tantos exemplos de recessões, depressões e estagnações no mundo real, ainda é ensinada nas universidades e está nos programas de concursos públicos.

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