URL: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1654
Segundo os próprios políticos, este novo imposto arrecadaria R$14 bilhões para a saúde. O curioso é que uma quantia muito maior do que esta pode ser conseguida pela simples reestruturação do Ministério da Educação, que torrou mais de R$51 bilhões de reais em 2012. Outro ministério cuja abolição liberaria uma boa quantia de recursos é o Ministério das Cidades, que esbanjou R$12 bilhões no ano passado.
Idiotices como Ministério da Pesca, Ministério da Cultura, Ministério do Turismo, Ministério do Desenvolvimento Agrário (já um existe um Ministério da Agricultura), Ministério da Integração Nacional, Secretaria de Assuntos Estratégicos, Secretaria de Políticas para Mulheres, Secretaria da Promoção da Igualdade Racial, Secretaria de Comunicação Social, Secretaria de Portos, Secretaria de Aviação Civil, Secretaria das Relações Institucionais e Secretaria de Direitos Humanos poderiam ser imediatamente abolidas, e liberariam muito mais do que R$14 bilhões. Veja aqui o total das despesas de cada ministério.
O fato é que nunca houve problema de falta de recursos. Um país cujo governo federal arrecada mais de R$930 bilhões por ano não tem o direito de dizer que precisa arrancar mais R$14 bilhões dos cidadãos. O que há é excesso de burocratas e de mordomias. E de incompetência também. Querer tomar ainda mais dinheiro do cidadão para sustentar essa pouca vergonha é um ato, no mínimo, imoral, e seus proponentes não deveriam ser agraciados com o mais mínimo respeito da população. Será que os 90 tributos existentes no Brasil já não bastam para saciar essa gente?
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