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Preços altos parecem ser a norma hoje nos EUA. O mercado de ações está próximo de sua máxima histórica. O mercado de títulos do governo já está em sua máxima histórica. Os preços dos terrenos agrícolas vêm batendo sucessivos recordes. O mercado de Arte Contemporânea de Nova York está "bombando", batendo recordes de preços e vendas. Os mercados imobiliários de Manhattan e Washington, D.C. estão ambos também em seus respectivos ápices, como os austríacos prognosticariam. É ali, afinal, que o dinheiro está sendo criado, e é ali que grande parte dele é injetada na economia.
Mas há também outros motivos por que os preços dos bens de consumo não aumentaram em conjunto com a oferta monetária da mesma forma dramática que a observada para o petróleo, o ouro, as ações e os títulos. Tudo indica que as políticas inflacionárias e keynesianas adotadas pelos EUA, pela Europa e pela China resultaram em um ambiente econômico e financeiro tão incerto, que os bancos estão receosos em conceder empréstimos, os empreendedores estão temerosos em investir, e todo mundo está com medo do futuro de suas moedas, as quais eles são obrigados a aceitar.
Em outras palavras, o motivo pelo qual as previsões sobre a inflação de preços não se materializaram é porque as receitas keynesianas -- como pacotes de socorro, pacotes de estímulo e maciças injeções monetárias no sistema bancário -- não apenas fracassaram como também ajudaram a destroçar ainda mais a economia.
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