URL: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=854

A tributação fornece um poderoso incentivo ao endividamento do governo. Sem impostos com os quais pagar juros e principal, um estado não pode emitir grandes quantias de títulos da dívida. Com esse poder de tributar, o estado pode se endividar e se expandir, hipotecando desta forma o futuro da próxima geração de pagadores de impostos. Essas gerações futuras terão de pagar essa dívida com seu trabalho e poupança, o que irá impedir que elas tenham uma maior qualidade de vida. Ademais, sendo um grande devedor, o estado passa a ter um incentivo para pagar suas dívidas com um dinheiro de menor poder de compra. O poder de tributar estimula o estado a substituir dinheiro privado, surgido no mercado, por dinheiro emitido e monopolizado por ele próprio. Disso surgiu a inflação monetária e todos os vários malefícios relacionados a este ato fraudulento.
O poder de tributar dá aos governantes o incentivo de se instituir programas que distribuem riqueza e criam dependência. Esquemas distributivistas só foram crescer enormemente (em qualquer país do mundo) após o estado ter adquirido o poder de tributar a renda. Esses programas nocivos beneficiam os governantes. Eles criam dependência e, consequentemente, fazem com que os dependentes se tornem entusiásticos defensores do estado, uma vez que eles passam a temer a hipótese de perder suas esmolas estatais. Esse apoio complica enormemente qualquer esforço de se reduzir o poder do estado.
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