URL: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1187
Só para não deixar dúvidas, é fato que existem vários empresários desonestos. Seria surpreendente se não existissem. Vivemos em uma época em que princípios, de qualquer tipo, são amplamente desprezados e desdenhados. E quando se leva em conta o arranjo econômico corporativista que predomina hoje nos principais países do mundo, no qual a liberdade econômica há muito já foi abolida, constata-se que todos os governos são livres para fazer praticamente tudo o que quiserem no âmbito econômico. Eles não mais são restringidos por princípios como o respeito à propriedade privada e à liberdade de contrato. O resultado tem sido o inevitável: os governos adquiriram quase que um poder absoluto para escolher vencedores e perdedores no campo empresarial, para destruir aqueles de quem não gosta e enriquecer aqueles que lhes são generosos, e tudo ao seu bel prazer.
Essa situação obriga os empresários, principalmente os grandes e bem sucedidos, a manter suas contribuições em dia para políticos e funcionários do governo. Eles têm de pagar propinas, na forma de "contribuições de campanha" e "doações", para políticos e para várias organizações e grupos de pressão apadrinhados pelo governo, tudo para não serem prejudicados ou destruídos por completo.
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