Pra aqueles que ainda acham que a “faxina” da presidente é pra valer e que a demissão de Pagot representa o fim da influência do ex-diretor no DNIT, leiam o que informa Adriana Vasconcelos do O Globo:
BRASÍLIA – Um dia depois de apresentar seu pedido demissão do cargo de diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot afirmou nesta terça-feira ao GLOBO que não pretende mais perder tempo falando do passado. Por isso, não quis revelar detalhes da carta que encaminhou à presidente Dilma Rousseff na sua saída e preferiu não comentar diretamente o fato de o atual ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, ter escapado ileso da ‘faxina’ promovida pelo governo na pasta. E já começou a preparar consultorias no setor para a iniciativa privada.
Ele foi categórico ao ressaltar que Passos “esteve presente em todas as decisões” tomadas pelo ministério e pelo Dnit.
- Ele esteve sempre presente, seja na posição A ou B… – respondeu Pagot ao ser indagado se Passos tinha conhecimento de tudo o que acontecia no Dnit e nos Transportes.
Ele comentou também a exigência feita pela presidente Dilma para que seu substituto tenha ficha limpa:
- Se eu não tivesse ficha limpa, não teria assumido o cargo. Por isso, não me sinto ofendido.
(Grifos nossos)
Íntegra aqui.
Comentário:
Assim como Palocci e Dirceu, Pagot também teve facilidades para atrair clientes. Imaginem se ainda exercesse alguma influência na administração petista, né?
Leia também:
- Diretor do Dnit afirma que Dilma sabia das irregularidades no Ministério dos Transportes
- Novo ministro dos Transportes diz que pode ter cometido “falha” ao duplicar valor de obra
- Luiz Antonio Pagot, um exemplo de servidor público
- Ministério dos Transportes está “descontrolado” e “inflando” valor de obras, segundo Dilma
- Meritocracia: Diretor financeiro do Dnit é réu por corrupção; Superintendente em SP já foi condenado e cumpriu pena
Nenhum comentário:
Postar um comentário