sábado, 2 de julho de 2011

Holanda aprova lei que proíbe sacrifício de animais em rituais

URL: http://bulevoador.haaan.com/2011/06/24183


Fonte: G1

Editor: Eduardo Patriota Gusmão Soares

Introdução: É um avanço da humanidade proteger animais indefesos de uma morte fútil, como ocorre nos casos ritualísticos. Admira ver que as pessoas ainda têm a petulância de protestarem contra este tipo de medida! Religiosos lutando pelo direito de matar para satisfazer suas crenças estritamente pessoais? Sem benefício para os outros? Um egoísmo sem cabimento.

Temos no judaísmo o Kapores, que é um costume realizado antes do Yom Kippur. Sua função é limpar o praticante de seus pecados, a ave sendo usada como um substituto. Ou seja, mato a galinha para me purificar. Um ato mesquinho, covarde, egoísta. Recentemente, ativistas protestaram contra esta barbárie em Nova York.

Já os muçulmanos só comem a carne de animais que foram mortos ritualmente, e que foram totalmente dessangrados. É lamentável que estes animais não sejam anestesiados antes da matança, porque na matança ritual os animais levam mais tempo a morrer. Na matança ritual a carótida é cortada, e o animal sangra até morrer. Demora uns 10 a 20 segundos até que o cérebro morra devido à ausência de oxigênio. Ou seja, um banho de sangue e sofrimento que não tem nada de belo. E, tampouco, vejo significado em celebrar a vida, celebrar coisas boas, celebrar a comunhão com seus deus com… a morte! Não apenas soa como É contraditório.

O abate deve ser feito apenas por abatedouros legalizados e fiscalizados para o correto abate dos animais, com o menor sofrimento possível. Coisa que não é muito possível de ser feita por um crente com uma faca de mão e um livro sagrado noutra.

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O Parlamento holandês aprovou nesta terça-feira (27), apesar da oposição dos partidos cristãos e das organizações muçulmanas e judaicas, uma lei que proíbe o sacrifício de animais em rituais.

A proposta foi aprovada com 116 votos a favor e 30 contra, em uma votação individual e aberta. Normalmente, as decisões são tomadas por grupos parlamentares em bloco.

O projeto da lei, apresentado pelo Partido para os Animais (que possui duas cadeiras no Parlamento), estava há meses sendo debatido e havia grupos que defendiam que a proposta era contrária ao direito constitucional que protege a liberdade religiosa.

Finalmente, foi feito um acordo graças a uma emenda que permite às organizações muçulmanas e judaicas realizar sacrifícios caso demonstrem cientificamente que seu método causa menos dor ao animal do que as formas “regulares” de sacrifício.

Os partidos cristãos haviam pressionado para que se esperasse pela resposta dos juízes a um procedimento que associações judaicas e muçulmanas levaram aos tribunais.

Nesse processo, as organizações religiosas pediam aos juízes que se pronunciassem sobre a independência de um estudo da Universidade de Wageningen (leste da Holanda) que sustentava que o sacrifício em rituais causava mais dor do que o método habitual, que deixa o animal inconsciente antes de matá-lo.

A pesquisa acadêmica foi de grande importância para que a proposta de lei contasse com a maioria do Parlamento. De acordo com especialistas, cerca de 2 milhões de animais são sacrificados anualmente em rituais na Holanda. [Nota do Editor: "ah, que gostoso ver a ciência a favor da vida!"]

Ao aprovar a lei, a Holanda se soma a Suécia, Noruega, Áustria, Estônia e Suíça, que também contam com leis que proíbem este tipo de práticas.

 

 

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