quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Senado emprega servidores que acobertaram funcionário que recebia mesmo preso

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O Senado não demitiu os servidores do gabinete do senador Marco Maciel (DEM-PE) envolvidos no esquema que permitiu que um preso recebesse salário da Casa durante cinco anos. João Paulo Esteves foi detido em 1991 e continuou na folha de pagamento. A sindicância aberta para investigar o caso inocentou João Paulo e ele acabou aposentado recebendo sua remuneração sem nenhum prejuízo. Sem aparecer no Congresso, João tinha seu ponto assinado por seu irmão, Sílvio Esteves, quer também era lotado no gabinete. Sua presença também era atestada por Maria Socorro Rodrigues, chefe do gabinete da liderança do DEM, que era ocupada por Maciel na época. Silvio foi alvo de duas investigações em 1997. Na primeira, foi recomendado que ele fosse suspenso por 90 dias. Na segunda, a sindicância recomendou sua demissão. O servidor recorreu o primeiro-secretário da época, Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB), que determinou que ele fosse suspenso por 90 dias e pagasse uma multa de 50% de seu salário. Atualmente, Silvio está lotado na subsecretaria de anais do Senado. Leia mais (17/09/2009 - 13h50)

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